Autor(a): Roberto Shiota
Orientador(a): Suzana Peres Pimentel
Data da defesa: 11/01/2016
Resumo: O trabalho objetiva determinar a prevalência das doenças peri-implantares e associar aos possíveis indicadores de risco e as características dos implantes em pacientes parcialmente edêntulos que receberam reabilitação implanto-suportada. Material e métodos: 147 pacientes com 490 implantes que receberam reabilitação implanto-suportada com pelo menos 1 ano em função foram avaliados por meio de avaliações clínicas e radiográficas. Fatores relacionados aos pacientes e as características dos implantes foram avaliados. A análise estatística incluiu a regressão logística univariada para seleção dos fatores associados e a aplicação da regressão logística múltipla. O Odds ratio e o intervalo de confiança (95%) foram calculados e o teste de Wald foi aplicado para verificar a significância de cada coeficiente no modelo múltiplo. Para a análise dos resíduos foi aplicado o teste de Hosmer-Lemeshow. Todas as análises foram realizadas com um nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência para mucosite peri-implantar e peri-implantite em pacientes foi 80,3% e 19,0% e em implantes 85,3 e 9,2%, respectivamente. Pacientes fumantes apresentaram 6,87 vezes mais chance (p=0,018) de ter mucosite e 5,87 vezes mais chance (p=0,031) de ter peri-implantite. Os pacientes que não realizaram a terapia de suporte periodontal apresentaram 2,462 (p=0,039) mais chance de ter mucosite e 2,428 vezes mais chance (p=0,049) de ter peri-implantite. Na análise dos implantes, o tipo de conexão e a presença de prótese mal adaptada foram fatores que influenciaram a ocorrência de mucosite peri-implantar. Já para a peri-implantite, o uso de plataforma switching foi um fator protetor, assim como a quantidade de mucosa queratinizada. Conclusão: Apesar das limitações apresentadas neste estudo, o fumo e a terapia de suporte periodontal foram os fatores de risco associados à mucosite peri-implantar e peri-implantite. Como características do implante, o tipo de conexão e a má adaptação influenciaram a ocorrência de mucosite peri-implantar e a presença de mucosa queratinizado e implantes com sistema plataforma switching foram variáveis de proteção para a peri-implantite.
Palavras-chave: Indicadores de Risco; Peri-implantite; Mucosite; Prevalência; Fumo; Mucosa Queratinizada; Plataforma Switching; Terapia de Suporte Periodontal.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Área de Conhecimento: Periodontia.
Linha de Pesquisa: Prevenção e tratamento das doenças do sistema estomatognático.
Autor(a): Pedro Henrique Faria Denófrio
Orientador(a): Fabiano Ribeiro Cirano
Data da defesa: 15/01/2016
Resumo: O diabetes mellitus (DM) é considerado um fator sistêmico importante que interfere negativamente no reparo ósseo peri-implantar. Desse modo, é relevante investigar uma estratégia terapêutica que seja mais efetiva na reabilitação com implantes dentais de indivíduos portadores de DM tipo 2, já que esses pacientes podem apresentar maior propensão a alterações peri-implantares, do ponto de vista de remodelação óssea marginal. O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de tomografias computadorizadas, o impacto dos diferentes posicionamentos de implantes em relação à crista óssea marginal da mandíbula utilizados na reabilitação de diabéticos tipo 2 não controlados com overdentures mandibulares. Foram selecionados 12 pacientes diabéticos tipo 2 não controlados com mandíbula edêntula e indicação para reabilitação com overdentures retidas por implantes. Cada paciente recebeu dois implantes dentais: (1) Grupo NO: intermediário de forma convencional, com implante instalado ao nível ósseo; (2) Grupo SO: intermediário de forma convencional, porém com implante instalado a 1 mm supraósseo. Imediatamente após a instalação da overdenture e após 6 meses, foram realizadas as avaliações tomográficas para mensurar a distância da crista óssea à porção superior da plataforma do implante nas faces vestibular, lingual, mesial e distal. Os valores obtidos para as faces vestibular, lingual, mesial e distal dos implantes foram comparados entre os Grupos NO e SO e não foram constatadas diferenças estatisticamente significantes (Teste t de Student, p>0,05). Neste estudo, foi possível concluir que os diferentes posicionamentos de implantes em relação à crista óssea não influenciaram, de maneira distinta, o processo de reabsorção do tecido ósseo peri-implantar, os quais foram utilizados na reabilitação por meio de overdentures mandibulares de pacientes diabéticos do tipo 2 não controlados, após um acompanhamento de 6 meses da instalação protética.
Palavras-chave: Diabetes; Implantes; Tomografia.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Área de Conhecimento: Periodontia.
Linha de Pesquisa: Prevenção e tratamento nas doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais.
Autor(a): Francisco José de Nadai Dias
Orientador(a): Marcio Zaffalon Casati
Data da defesa: 19/01/2016
Resumo: A quantidade de osso remanescente é determinante para a reabilitação de áreas edêntulas por meio da colocação de implantes dentais osseointegráveis. Diversos estudos clínicos foram publicados comparando o uso de implantes curtos ao uso de técnicas de reconstrução óssea para colocação de implantes dentais de tamanho convencional. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sistemática e metanálise com enfoque bayesiano com a finalidade de auxiliar na decisão clínica sobre o uso de implantes curtos (≤8mm) ou a realização de procedimento cirúrgico para aumento ósseo vertical e utilização de implantes de tamanho convencional (>8mm). As estratégias de busca incluíram os ensaios clínicos randomizados contendo os descritores vertical AND bone AND augmentation e short AND dental AND implants em bases de dados que contenham artigos publicados na língua inglesa, sendo elas: MEDLINE, LILACS/BIREME e o Registro Cochrane de Ensaios Controlados. Inicialmente, foram selecionados 1024 estudos, dos quais foram obtidos 112 resumos e 14 textos completos, lidos e revisados por 2 revisores independentes, resultando em 4 estudos incluídos, em consenso, para a realização da metanálise com enfoque bayesiano. Pode ser observado que ambos os métodos de tratamento proporcionam alto índice de sobrevida dos implantes após um ano de carga (97% - implantes curtos e 92,6% - implantes de tamanho convencional precedidos por aumento ósseo vertical). A probabilidade do número esperado de complicações, por paciente, com a utilização de reconstrução óssea e instalação de implantes de tamanho convencional é 84% maior que com o uso de implantes curtos. Conclui-se que os implantes curtos apresentam menor número de complicações e, consequentemente, menor morbidade e maior conforto para os pacientes, quando comparados com as técnicas de reconstrução para colocação de implantes dentais de tamanho convencional. Além disso, apresentam mesma taxa de sobrevida.
Palavras-chave: Implante Dentário, Enxerto Ósseo, Aumento do Rebordo.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Área de Conhecimento: Cirurgia Bucomaxilofacial.
Linha de Pesquisa: Prevenção e tratamento das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais.
Autor(a): Carolina Bruder
Orientador(a): Kurt Faltin Júnior
Data da defesa: 20/01/2016
Resumo: O objetivo desse trabalho foi o de calcular a área da superfície do palato depois da expansão rápida da maxila (ERM) com o uso do disjuntor de Hyrax, de pacientes em crescimento, por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foram analisados 14 pacientes (9 meninas e 5 meninos com idade média de 11 anos e 7 meses ± 2 anos e 4 meses) submetidos a ERM como parte do tratamento ortodôntico. Os exames de TCFC foram obtidos antes da ERM (T0), ao final da fase de ativação (T1) e na fase passiva de contenção 6 meses depois (T2). As imagens foram conduzidas para o programa Dolphin Imaging ® versão 11.7 Premium, as quais foram padronizadas em relação aos planos sagital, coronal e axial para a escolha dos pontos a serem delimitados para o cálculo da superfície da área. Também foram realizadas medidas lineares transversais e verticais do palato no nível dos primeiros molares permanentes. Os resultados obtidos foram comparados pela análise de variância ANOVA de medidas repetidas e o valor de P menor que 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. A área da superfície do palato aumentou significativamente de T0 para T1 em 9,27% e a largura da maxila apresentou um aumento significativo de T0 para T1 em 9,71%. De T1 para T2 a área da superfície do palato e a largura da maxila diminuíram de modo não significativo. A altura vertical do palato não apresentou diferenças significativas entre T0, T1 e T2. A técnica de expansão rápida da maxila é eficaz no aumento das dimensões do complexo maxilar e se mantém após 6 meses de contenção. A TCFC é um método confiável e seguro para essa investigação.
Palavras-chave: Técnica de Expansão Palatina; Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico; Palato.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Área de Conhecimento: Clínica Infantil – Ortodontia.
Linha de Pesquisa: Alterações dentofaciais: diagnóstico, prevenção e tratamento.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Imaginologia aplicada à odontologia.
Autor(a): Renata de Vasconcellos Moura
Orientador(a): Alfredo Mikail Melo Mesquita
Data da defesa: 28/01/2016
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia entre diferentes técnicas de moldagens, sendo duas convencionais e uma digital, em implantes instalados retos e angulados. Em um modelo de poliuretano simulando a maxila, seguindo a norma ASTM-F 1839, foram instalados 6 implantes cônicos autorrosqueáveis de conexão do tipo hexágono externo, simulando as posições dos elementos 17, 15, 12, 23, 25 e 27. Os implantes 17 e 23 foram angulados a 150 para a mesial e para a distal, respectivamente. Sobre esses implantes, foram instalados componentes do tipo minicônico com cinta metálica de 1mm de altura. Sobre essa maxila, foram feitos procedimentos de moldagens e digitalizações, os quais foram separados pelo tipo de mensuração empregada, formando os seguintes grupos: G1- Controle (modelo mestre + mensuração com paquímetro), G2 – Digitalização (modelo mestre + digitalização), G3 – Moldeira aberta (mensuração com paquímetro), G4 – Moldeira fechada (Mensuração com paquímetro), G5 - Moldeira aberta + digitalização, G6 - Moldeira fechada + digitalização. Foi feita análise de variância com 2 fatores (RM Anova- 2 fatores) para a correlação entre as técnicas e Tukey para verificar a influência da angulação dos implantes, sendo p<0,05. As médias e desvios padrão foram respectivamente: G1:32,7311,44; G2:33,4612,03; G3:32,9411,58; G4:33,0911,70; G5:32,9911,68; G6:33,5312,14. Ante os resultados obtidos podemos concluir que com relação à acurácia não houve diferença entre os grupos estudados, portanto não houve diferença entre as técnicas convencionais e associação com a técnica digital com scanner de bancada; a angulação dos implantes não afetou a acurácia das técnicas estudadas.
Palavras-chave: CAD; Moldagem em implante; Implantes Angulados.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Área de Conhecimento: Prótese.
Linha de Pesquisa: Prevenção e tratamento nas doenças do sistema estomatognático.
Autor(a): Rita Catia Bras Bariani
Orientador(a): Cristina Lúcia Feijó Ortolani
Data da defesa: 07/07/2016
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar retrospectivamente a estabilidade em longo prazo das alterações transversais e do alinhamento dentário em pacientes adultos tratados com aparelhos autoligados e convencionais, por meio da análise de modelos digitais. Material e método: A amostra foi dividida em 2 grupos: grupo autoligado - 25 indivíduos, idade média de 29,56 anos (DP 10,08), tratados com aparelho fixo autoligado passivo, marca Damon MX Ormco® (Ormco Corporation, Orange, CA, USA)- e grupo convencional - 25 indivíduos, idade média de 26,26 (DP 9,57), tratados com aparelho fixo convencional 4 aletas, marca Abzil® (Abzil 3M Unitek, São Paulo, SP, Brasil), prescrição Roth. Para avaliar as alterações transversais e o alinhamento dentário, os modelos dos pacientes foram digitalizados e foram medidas as distâncias intercaninos, inter-pré-molares e intermolares e o índice de Little no pré-tratamento (T0), no pós-tratamento (T1) e no controle pós-tratamento (T2). O tempo médio de controle pós-tratamento foi de 3,19 anos (DP 0,63) para o grupo autoligado e 4,16 (DP 0,75) para o grupo convencional. Os dois grupos foram avaliados estatisticamente pelo teste independente t e o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Resultados: Os resultados mostraram alterações nas distâncias transversais dos arcos dentários significantemente maiores em pacientes tratados com aparelhos autoligados, principalmente na região de pré-molares. Não foram observadas diferenças significativas quanto à estabilidade das alterações transversais e do alinhamento dentário entre os dois grupos. Conclusão: A estabilidade das alterações transversais e do alinhamento dentário em pacientes tratados com aparelhos autoligados e convencionais foi semelhante em longo prazo.
Palavras-chave: Aparelho Autoligado; Ortodontia; Estabilidade.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Área de Conhecimento: Clínica Infantil – Ortodontia.
Linha de Pesquisa: Alterações dentofaciais: diagnóstico, prevenção e tratamento.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos aplicados à ortodontia e ortopedia facial.
Autor(a): Danilo Siqueira Pino
Orientador(a): Fernanda Vieira Ribeiro
Data da defesa: 28/07/2016
Resumo: O diabetes mellitus (DM) é uma doença sistêmica que ocasiona, entre outros fatores negativos ao seu portador, efeitos deletérios sobre o metabolismo e reparo ósseo. Resveratrol (RESV) é um composto natural com efeitos biológicos, atuando, entre outras formas, na modulação de mediadores da inflamação e em eventos associados ao metabolismo ósseo. Todavia, há poucos estudos a respeito do impacto do RESV no reparo ósseo na presença do DM. O presente estudo buscou determinar a influência do RESV no reparo ósseo de defeitos críticos em calvária de animais induzidos ao DM. Para tanto, cem ratos foram distribuídos em cinco grupos: DM + RESV (n=20) – induzidos ao DM, tratados com resveratrol; DM + PLA (n=20) – induzidos ao DM, tratados com solução placebo; DM + INS (n=20) – induzidos ao DM, tratados com insulina; DM + RESV + INS (n=20) - induzidos ao DM, tratados com resveratrol e insulina e NDM (n = 20) – não induzidos ao DM. O diabetes foi induzido por meio de injeção intraperitoneal, em dose única, de 60mg/Kg de estreptozitocina (STZ) (Dia 3). Dois defeitos de calvária de tamanho crítico foram criados em cada animal no início do estudo (Dia zero). Os diferentes tratamentos foram aplicados do Dia zero ao Dia 30 do experimento, no qual foi realizada a eutanásia dos animais. Um dos defeitos foi processado para análise histomorfométrica para mensuração do defeito remanescente. O tecido do outro defeito foi submetido à quantificação de mRNA de BMP-2, OPN, OPG, RANKL, Runx2, Osx, β-catenina, Lrp-5 e Dkkl-1, por meio de PCR quantitativo. Os resultados histomorfométricos mostraram que os grupos DM + RESV, DM + RESV + INS e NDM apresentaram maior fechamento dos defeitos ósseos quando comparados aos grupos tratados com placebo ou insulina de forma isolada (p < 0,05). Ainda, foi observado que animais diabéticos tratados pela associação RESV+INS revelaram maior expressão gênica de BMP-2, tendo este também sido positivamente aumentado nos animais tratados com INS de forma isolada (p < 0,05). Concluindo, o uso do RESV, independentemente da presença de INS, foi capaz de influenciar de maneira positiva o reparo ósseo em animais induzidos ao DM, sendo a associação necessária para a modulação da expressão gênica de BMP-2.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Resveratrol; Reparo Ósseo; Ratos; Expressão Gênica.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Área de Conhecimento: Cirurgia Bucomaxilofacial.
Linha de Pesquisa: Prevenção e tratamento das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais.
Autor(a): Felipe Calile Franck
Orientador(a): Fernanda Vieira Ribeiro
Data da defesa: 28/07/2016
Resumo: Este estudo investigou o efeito de resveratrol (resv) na cicatrização óssea e sua influência na expressão gênica de marcadores relacionados a osteoblasto/clastogênese em ratos expostos à inalação da fumaça de cigarro. Foram criados dois defeitos críticos na calota craniana de cada rato, atribuídos como: FUM + RESV - administração diária de resv (10 mg / Kg) e exposição à fumaça (n: 20); FUM + PLA - administração diária de placebo e exposição à fumaça (n: 20); Salina - administração diária de placebo, sem exposição à fumaça (n: 20). A administração do resv associado à inalação da fumaça do cigarro ocorreu durante 30 dias. Depois, os animais foram submetidos à eutanásia. Um dos defeitos de calvária foi processado para análise histomorfométrica, o outro defeito foi recolhido para quantificação na expressão de mRNA em Bone morphogenetic protein (BMP) 2, Osteopontina (OPN), Runted-related transcription factor-2 (Runx2), Low-density lipoprotein receptor-related protein 5 (Lrp-5), Osteoprotegerina (OPG), Osterix (Osx), Beta Catenina -1 (β-catenina), Dickkopf Wnt signaling pathway inhibitor 1 (Dkk1) e receptor ativador de NF-КB ligand (RANKL) analisados por PCR Real Time. Os resultados histomorfométricos apresentaram menor remanescente de defeito na calota craniana no grupo FUM + RESV quando comparado ao grupo FUM + PLA (p <0,05). A análise da expressão gênica indicou que o uso sistêmico de resv promoveu maior expressão de Runx2, ao mesmo tempo em que foi detectada menor expressão gênica de Dkk1 no grupo FUM + RESV, em comparação com os outros grupos (p <0,05). Além disso, foi observado o aumento da expressão de Lrp-5 no grupo FUM + RESV quando comparado ao grupo placebo (p <0,05) e a redução nos níveis de mRNA em RANKL / OPG foi observada no mesmo grupo em relação ao grupo FUM + PLA (p <0,05 ). Em conclusão, o resv melhorou a reparação de defeitos ósseos críticos de calvária, modulando a expressão gênica de importantes marcadores da remodelação óssea em ratos expostos à fumaça do cigarro.
Palavras-chave: Resveratrol; Plantas; Medicinal; Cicatrização Óssea; Ratos; Expressão Gênica; Fumantes.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Área de Conhecimento: Cirurgia Bucomaxilofacial.
Linha de Pesquisa: Prevenção e tratamento das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq:Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais.
Autor(a): Rafaela de Matos
Orientador(a): Elcio Magdalena Giovani
Data da defesa: 29/07/2016
Resumo: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Em 1996, surgiu a terapia antirretroviral altamente potente (HAART) com objetivo de retardar a imunodeficiência e restaurar a imunidade desses pacientes, aumentando assim o tempo de vida e, consequentemente, surgiu a necessidade de tratamentos odontológicos reabilitadores, visando melhorar a saúde bucal, a autoestima e a qualidade de vida desses pacientes. O objetivo dessa pesquisa é avaliar o nível ósseo e o sucesso clínico de implantes instalados em pacientes em AIDS que administram a HAART. Para avaliação do nível ósseo foram utilizadas tomografia computadorizada de feixe cônico e radiografia panorâmica inicialmente e radiografias periapicais nos períodos 0, 2, 4 e 6 meses após a instalação dos implantes. As imagens foram digitalizadas e analisadas nos softwares Photoshop CS5 e Digimaizer 3.1.1.0. Foram instalados 13 implantes em 4 pacientes que apresentaram uma média de perda óssea peri-implantar no primeiro semestre de 0,57mm e com índice de sobrevivência de 100%. Apesar das inúmeras alterações metabólicas que podem acometer esses pacientes devido à infecção e à própria terapia, os pacientes apresentaram resultados esperados de perda óssea no primeiro semestre após a instalação dos implantes.
Palavras-chave: HAART; AIDS; Implante Dentário.
Área de Concentração: Diagnóstico Bucal.
Área de Conhecimento: Diagnóstico Bucal – Semiologia.
Linha de Pesquisa: Diagnóstico das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos aplicados a pacientes portadores de necessidades especiais.
Resumo: O propósito do presente trabalho foi desenvolver uma nova técnica para obter modelos 3D, baseada na fotogrametria monoscópica com o uso de um telefone celular e software gratuito, como método para realizar moldagens digitais em pacientes com defeitos bucomaxilofaciais e imprimir protótipos que facilitem a confecção de próteses faciais. Material e métodos: Utilizando um telefone celular do tipo smartphone Samsung Galaxy Note 4 e seguindo um protocolo de captura de fotos, foi registrada a anatomia de um paciente voluntário e pelo uso do software 123D catch, as fotos em duas dimensões foram transformadas em um modelo digital tridimensional, que foi analisado visualmente quanto a sua possibilidade de prototipagem. Resultados: A técnica empregada de fotogrametria monoscópica gerou um modelo 3D cuja análise anatômica revelou similaridade com o rosto do paciente. Conclusões: O método proposto demonstrou ser uma técnica alternativa da digitalização da anatomia facial com ótimo resultado para o desenho digital de um protótipo de próteses facial que pode ser imprimível e facilitar os processos de confecção de prótese. Mais estudos são necessários para avaliar custos, acurácia, comparações com diferentes técnicas e sistemas, aplicabilidade e outros. Implicância clínica: O uso do software livre e equipamento de baixo custo oferecem uma alternativa viável para obter modelos 3D para fazer moldagens faciais digitais, imprimir protótipos de próteses faciais e facilitar os processos de confecção das reabilitações faciais, promovendo o acesso a um método de baixo custo utilizável ao redor do mundo.
Palavras-chave: 123D Catch; Fotografia 3D; Reabilitação Maxilofacial; Próteses Faciais; Fotogrametria.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Área de Conhecimento: Implantodontia.
Linha de Pesquisa: Prevenção e tratamento das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais.
Autor(a): Antonio Verrastro Neto
Orientador(a): Fabiano Ribeiro cirano
Data da defesa: 22/11/2016
Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar prospectivamente o comportamento do processo de reparo ósseo ao redor de implantes instalados com diferentes torques. Foram selecionados 18 pacientes desdentados totais mandibulares, os quais receberam cinco implantes para instalação de prótese imediata do tipo protocolo fixa, sendo os implantes localizados entre o implante central e o mais distal de ambos os lados divididos entre os grupos teste (torque entre 15 e 30N) e controle (torque entre 30 e 60N). Após 7, 15, 30 e 120 dias foram realizadas coletas do fluido peri-implantar para avaliação dos níveis de marcadores relacionados a osteoclasto/blastogênese, sendo eles Fator de crescimento endotelial e vascular (VEGF), Fator de crescimento de placenta (PLGF), BMP- 9 (proteína óssea morfogenética-9), Periostin (POSTIN), Osteoprotegerina (OPG) e TRAP (fosfatase ácida resistente ao tartarato). Os resultados imunoenzimáticos relacionados à osteoblastogênese (VEGF, PLGF, BMP-9, POSTIN e OPG) demonstraram maiores concentrações em curto prazo no grupo teste, observando diferença estatística entre os tempos em até 30 dias (p<0.05). No tempo de 120 dias, foi possível observar maiores concentrações de PLGF, BMP-9 e POSTIN no grupo controle (p<0.05). O mediador osteoclástico TRAP foi demonstrado em menor concentração no grupo teste em todos os tempos avaliados (p<0.05). O estudo permitiu concluir que o torque promoveu uma modulação dos mediadores imunoenzimáticos osteoblásticos e osteoclástico avaliados.
Palavras-chave: Osseointegração; Carga Imediata; Implantes; Osteoblastogênese; Osteoclastogênese.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Linha de Pesquisa: Prevenção e tratamento das doenças do sistema estomatognático.
Autor(a): Rodrigo Marques Andrade
Orientador(a): Marcio Zaffalon Casati
Data da defesa: 09/12/2016
Resumo: O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar microbiologicamente implantes dentais com conexões protéticas, hexágono externo e cone morse em prótese imediata do tipo protocolo. Para este estudo controlado, randomizado, cego e de boca dividida, foram selecionados 21 pacientes desdentados totais mandibulares. Os implantes avaliados foram das extremidades, os quais foram divididos em dois grupos: Grupo 1- Hexágono Externo (HE): implante cônico de conexão protética hexágono externo; Grupo 2- Cone Morse (CM): implante cônico de conexão protética cone morse. As coletas do biofilme subgengival para detecção e quantificação dos patógenos Aggregatibacter actinomycetemcomitans(Aa), Porphyromonas gingivalis(Pg) e Tannerella forsythia(Tf) por meio da PCR em tempo real foram realizadas logo após a instalação dos implantes (Baseline) e em 7, 30 e 180 dias. Os dados obtidos foram submetidos ao teste T pareado com nível de significância de 5%. Foi possível observar apenas redução nos níveis do patógeno Aa no grupo cone morse, aos 7 dias (p<0,05), Não foram observadas diferenças intra e inter grupos para os outros patógenos. A frequência de detecção dos micro-organismos foi semelhante nos 2 tipos de conexões. Pode-se concluir que as conexões estudadas apresentam o mesmo perfil microbiológico no período estudado.
Palavras-chave: Implantes; Carga Imediata; Periodontopatógenos; Cone Morse.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Área de Conhecimento: Periodontia.
Linha de Pesquisa: Prevenção e tratamento das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais.