Autor(a): Reinaldo Oliveira Guedes Junior
Orientador(a): Luciano Lauria Dib
Data da defesa: 08/02/2013
Resumo: Os defeitos orbitários podem ser causados por câncer, trauma, infecções ou doenças congênitas e o tratamento dos mesmos representa um problema que afeta a qualidade de vida dos pacientes. Próteses ancoradas em óculos ou fixadas com o auxílio de adesivos de pele, por exemplo, causam grande desconforto e pouca satisfação. A utilização de implantes extraorais criou novas possibilidades de ancoragem das próteses, tornando-as mais estáveis e confiáveis, aumentando o grau de satisfação dos pacientes. A reabilitação dos defeitos orbitários é um desafio aos profissionais, pois, comumente, envolve a perda do globo ocular, inviabilizando uma solução estética agradável mediante cirurgias corretivas.
Muitos defeitos orbitários são decorrentes de ressecções em virtude do câncer e apresentam o osso receptor irradiado, fator este que pode prejudicar e inviabilizar o sucesso da osseointegração em virtude das alterações que promove no leito ósseo. O trabalho apresenta a casuística de 45 casos de defeitos orbitários, tratados com 138 implantes osseointegrados para fixação de próteses orbitárias, realizados por uma mesma equipe entre 2003 e 2011. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com a condição clínica (irradiados e não irradiados) a fim de demonstrar a interferência que a variável radiação era capaz de causar no sucesso da osseintegração, verificando-se ainda o sucesso da reabilitação.
A sobrevida global dos implantes fixados em osso não irradiado foi de 99,0%, com um implante perdido. Considerando os implantes fixados em leito irradiado, a taxa de sobrevida global foi de 90,5%, com perda de 4 implantes. Concluiu-se que a irradiação prévia à instalação de implantes osseointegrados na região orbital prejudica o sucesso da osseointegração como demonstrado pela diferença estatística significante.
Palavras-chave: Implantes craniofaciais; Radioterapia; Osseointegração.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Linha de Pesquisa: Prevenção e Tratamento das Doenças do Sistema Estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais
Autor(a): Monica Cristina Leister Marcelino de Oliveira Pires de Mello
Orientador(a): Luciano Lauria Dib
Data da defesa: 25/02/2013
Resumo: Reabilitação dos defeitos orbitários com implantes endósseos para retenção de epíteses é uma técnica eficiente com boa aceitabilidade na literatura. O protocolo para a fixação dos implantes prevê duas fases cirúrgicas, a primeira para fixação, e a segunda para abertura, exposição e transfixação dos implantes após um período médio de 6 meses para osseointegração. Essas duas cirurgias podem representar maiores custos econômicos, maior morbidade e um maior tempo de espera para a colocação da prótese. A experiência clínica tem demonstrado que o procedimento de fixação dos implantes poderia ser realizado em apenas uma fase cirúrgica, com a transfixação cutânea dos implantes no mesmo ato. Não há estudos de longo termo que comparem o sucesso da osseointegração na região orbitária com cirurgia em dois tempos (DT) ou tempo único (TU). Dessa maneira, a proposta do presente estudo foi comparar o sucesso da osseointegração e o tempo médio de realização das próteses, entre casos tratados com a técnica de tempo único e os casos tratados com a técnica de dois tempos. Para tanto, foi realizado um estudo retrospectivo dos pacientes com defeitos orbitários tratados pela mesma equipe no período de 2003 a 2011. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Instituição. O estudo contou com 45 pacientes no total, sendo 31 do gênero masculino e 14 do gênero feminino. No período estudado, 22 (48,9%) pacientes receberam implantes mediante dois procedimentos cirúrgicos (DT) e 23 (51,1%) pacientes realizaram apenas um procedimento (TU) para a fixação dos implantes. Foram fixados 138 implantes, sendo que 42 (30,4%) em leito ósseo previamente irradiado. O período de observação variou de 6 a 96 meses, com uma taxa de sobrevida global de 96,4%. A taxa de sobrevida global em pacientes não irradiados foi de 99,0% e nos pacientes irradiados foi de 90,5%, com perda de 4 implantes (p=0,03). O grupo DT recebeu 74 implantes, com perda de 4 em leito irradiado, (sobrevida global de 94,6%). No grupo TU foram fixados 64 implantes, com perda de 1 implante (sobrevida global de 98,4%.) Não houve diferenças estatisticamente significantes quanto a sobrevida global dos implantes de acordo com a técnica cirúrgica empregada (p>0.05). Com relação ao intervalo de tempo entre a fixação dos implantes e a confecção da prótese houve diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados (p<0,001), sendo que no grupo DT, a mediana ficou em 9,6 meses, e no grupo TU a mediana foi de 4 meses.
Concluindo, a técnica de tempo único mostrou ser uma alternativa segura, com poucos riscos e complicações e com taxa de sucesso da osseointegração compatível com os resultados da literatura, devendo ser considerada como uma indicação viável para o procedimento, sempre que se desejar abreviar o tempo até a reabilitação final e for possível o adequado controle dos pacientes.
Palavras-chave: Câncer; Implante; Reabilitação protética; Prótese orbital.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Linha de Pesquisa: Prevenção e Tratamento das Doenças do Sistema Estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais.
Autor(a): Luiz Carlos Magno Filho
Orientador(a): Fabiano Ribeiro Cirano
Data da defesa: 26/02/2013
Resumo: O palato é a principal área doadora para remoção de enxerto de tecido conjuntivo subepitelial. Para reduzir o risco de acidentes hemorrágicos, é necessário um conhecimento técnico e anatômico da região, principalmente para evitar danos à artéria palatina maior (APM), localizada sobre o sulco palatino maior (SPM). Até hoje, não existem métodos precisos para determinar o trajeto da APM. A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) é importante exame, cada vez mais utilizado no diagnóstico e planejamento na área odontológica, gerando imagens precisas e bem definidas. O objetivo do nosso estudo foi avaliar o posicionamento do forame palatino maior (FPM), a presença e o trajeto do sulco palatino maior (SPM) em tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC).
Métodos: foram avaliadas 105 TCFC da região posterior da maxila. Foram localizados o FPM e o SPM e mensurada a distância entre a junção cemento-esmalte (JCE) do primeiro e segundo pré-molares superiores e primeiro molar superior, sendo feita uma correlação entre idade, gênero e altura do palato.
Resultados: o FPM foi localizado com maior frequência nas regiões entre segundo e terceiro molares superiores e de terceiro molar superior. Observou-se maior distância da APM em relação à JCE no gênero masculino (p<0.0001). Não houve influência da idade na posição da artéria em relação à JCE em nenhuma das regiões avaliadas (p>0.05). Sujeitos considerados de palato alto apresentaram distância maior do SPM em relação à JCE, se comparado ao palato baixo.
Conclusões: a TCFC foi uma ferramenta que permitiu avaliar com precisão o posicionamento do FPM e o trajeto do SPM. Observou-se que o FPM estava localizado frequentemente na região entre segundo e terceiro molares superiores e de terceiro molar superior, e que o SPM apresentava posição mais distante da JCE no gênero masculino e nos casos de palato alto.
Palavras-chave: Anatomia; Tecido Conjuntivo; Tomografia Computadorizada; Palato; Artéria Palatina Maior.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Linha de Pesquisa: Prevenção e Tratamento das Doenças do Sistema Estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais.
Autor(a): Luiz Carlos Silveira Zanatta
Orientador(a): Luciano Lauria Dib
Data da defesa: 26/02/2013
Resumo: O uso de implantes osseointegráveis como suporte de próteses dentárias tem sido citado na literatura, desde o início da década de 80, e tem se mostrado eficiente estética e funcionalmente. Porém, a reabsorção óssea na região do pescoço dos implantes tem sido um problema constante a ser resolvido pelos pesquisadores e clínicos. Neste contexto, o desenho dos implantes, e especialmente o desenho da região do pescoço, constituem um fator relevante na distribuição das tensões nas estruturas peri-implantares. A proposta deste estudo foi analisar, mediante fotoelasticidade, a distribuição das tensões, na região de pescoço, de quatro implantes, com propostas distintas de desenhos e conexões. Foram confeccionados quatro blocos em resina fotoelástica, medindo 45mm de altura, x 45mm de largura x 25mm de profundidade , nos quais foram inseridos os quatro implantes utilizados neste estudo : Bone Level da Straumann® , Nobel Replace®, e Universal II Cônico e Universal II Cônico com conexão Cone Morse da Implacil de Bortoli.Os mesmos foram submetidos a cargas de 100N, 150N e 200N no sentido axial; tomadas fotográficas foram registradas e comparadas. Os resultados obtidos apontam diferenças importantes em relação à distribuição de tensões dos diferentes desenhos de pescoço, sendo os implantes com conexão cone morse e os com microespiras na região de pescoço os que apresentaram menor concentração de cargas.
Palavras-chave: Implantes osseointegráveis; Fotoelasticidade; Pescoço; Biomecânica; Crista Marginal; Microespiras.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Linha de Pesquisa: Prevenção e Tratamento das Doenças do Sistema Estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais.
Autor(a): Alexandre Javaroni Prati
Orientador(a): Renato Corrêa Viana Casarin
Data da defesa: 27/02/2013
Resumo: Uma nova técnica de reabilitação tornou-se possível após a descoberta dos princípios da osseointegração, implantodontia dentária, o que permitiu a reabilitação da função mastigatória, estética facial e fonética. A evolução da técnica levou ao desenvolvimento do protocolo de carga imediata, o que reduz o período de cicatrização e permitir a colocação da prótese logo após a inserção do implante. No entanto, pouco se sabe sobre os eventos moleculares e alterações causadas pela carga precoce em tecido ósseo em volta dos implantes.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar o comportamento de alguns marcadores osteogênicos, osteoprotegerina (OPG), transformando fatores de crescimento (TGF-a), osteocalcina (OCN), osteopontina (OPN), e do hormônio da paratireóide (PTH) durante a osseointegração em implantes com e sem carga imadiata. Métodos: Quarenta pacientes foram selecionados e divididos aleatoriamente em dois grupos: Grupo de MI - implante e colocação da prótese em 72 horas, chamado grupo de carga imediata; Grupo NL - inserção do implante sem a utilização de próteses implanto suportadas durante 120 dias, recebendo, então, o nome de grupo sem carga. Parâmetros clínicos, profundidade do sulco peri-implantar (PISD) e índice modificado de sangramento (mBI), foram avaliados após 30, 60, 90 e 120 dias. Além disso, o fluido crevicular peri-implante (PICF) foi coletado imediatamente após a inserção do implante, usando tiras de papel e, após 7, 15, 30, 60, 90, e 120 dias. O PICF foi então analisada usando o sistema Luminex / MAGpix para determinar os níveis de OPG, TGF-a, OCN, OPN e PTH. Os dados foram comparados com os testes de Friedman/Mann-Whitney com um nível de significância de 5%.
Resultados: Não foi encontrada diferença estatística entre os grupos em relação à idade, sexo, IMC, e PISD (p> 0,05). No entanto, todos os marcadores osteogênicos avaliados apresentaram liberação mais precoce no grupo IM quando comparado ao grupo NL (p <0,05). TGF-a, OPG, OPN e PTH apresentou um pico de liberação mais cedo no grupo de IM que no grupo de NL (p<0,05), ao mesmo tempo que OCN apresentou maior concentração no grupo IM quando comparado com o grupo LT desde 7 dias até 30 dias de avaliação (p<0,05).
Conclusão: Dentro dos limites do presente estudo, pode-se concluir que a presença de carga promove a aceleração da libertação de mediadores osteogênicas ao redor de implantes com carga imediata quando comparados a implantes com carga tardia.
Palavras-chave: Implante, carga imediata, marcadores osteogênicos.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Linha de Pesquisa: Prevenção e Tratamento das Doenças do Sistema Estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais.
Autor(a): Marcelo Ribeiro Bergamini
Orientador(a): Cintia Helena Coury Saraceni
Data da defesa: 28/02/2013
Resumo: Objetivos: Os objetivos deste estudo foram: (1) estabelecer um modelo animal para hipersensibilidade dentinária a ser obtida por meio de desafio erosivo, correlacionando dados qualitativos e comportamentais; (2) avaliar, em modelo animal, a influência do estresse na percepção da dor decorrente de hipersensibilidade dentinária após desafio erosivo.
Métodos: Artigo 1: Trinta e seis ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos (n = 09), dois controle (C30 e C45) e dois experimentais (E30 e E45). Os ratos dos grupos E30 e E45 receberam durante 30 ou 45 dias, respectivamente, como água de bebida, uma solução isotónica (Gatorade ®, o sabor de limão, pH 2,7) e os grupos controle (C30 e C45) receberam água potável. No 15º dia de tratamento, dois ratos de cada grupo foram submetidos ao teste de hipersensibilidade, ou seja, um estímulo de água fria, durante 5 segundos, na superfície vestibular de molares. A resposta à dor foi avaliada por meio de escores (0; 0,5; 1; 2 ou 3). Em 30 e 45 dias de tratamento, o teste de sensibilidade foi realizado em todos os ratos e a ansiedade foi observada em um modelo de labirinto em cruz elevado. Semanalmente, os ratos foram pesados. Após a eutanásia, as adrenais foram pesadas, os estômagos foram observados, rim e fígado foram preparados para avaliação histológica e as mandíbulas foram removidas e preparadas para análise em microscopia eletrônica de varredura (MEV).
Resultados: Em 15, 30 e 45 dias de tratamento, os escores atribuídos à sensibilidade nos grupos controle foram zero. Escores do grupo experimental foram: zero em 15 dias; 2 (0,5-3) nos 30 dias e 2 (1-3) em 45 (p <0,001 teste de Mann-Whitney). A análise em MEV, mostrou que os dentes dos ratos experimentais apresentaram túbulos dentinários totalmente expostos em 30 dias e, em 45 dias, um maior grau de perda estrutural e exposição dentinária foram observados. Nos ratos do grupo controle, os túbulos dentinários estavam obliterados por plugs de camada de esfregaço. Os estômagos mostraram padrão de normalidade até o período de 30 dias. No período de 45 dias, foram observadas lesões compatíveis com gastrite e úlcera. A avaliação histológica do rim e fígado não apresentou alterações em nenhum dos períodos avaliados.
Conclusão: Os resultados indicaram que a solução isotônica foi capaz de induzir hipersensibilidade dentinária em 30 dias após desafio erosivo e a partir desse período um severo grau de erosão e hipersensibilidade foram obtidos, com comprometimento dos estômagos. Os resultados permitem-nos concluir que 30 dias é um período de tempo suficiente e adequado para indução de hipersensibilidade dentinária por meio de desafio erosivo, sem que haja comprometimento de outros órgãos.
Artigo 2 – Quarenta ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos (n = 10). Os ratos do G1 receberam água potável e não foram induzidos ao estresse, G2 e G3 receberam uma solução isotônica [Gatorade ®, sabor limão, pH 2,7] como água de bebida, a fim de induzir a erosão e, consequentemente, a hipersensibilidade dentinária. Ratos do G2 não foram induzidos ao estresse e G3 foram submetidos ao estresse por meio da indução por restrição de movimentos (1 h de agitação - stress metrô de Nova York) e G4 recebeu água potável e foram induzidos ao estresse. A avaliação do estresse foi realizada pelo modelo de campo aberto. O peso corporal de todos os grupos foi tomado semanalmente. Após 30 dias, todos os grupos foram submetidos ao teste de hipersensibilidade avaliada por estímulos de água fria na superfície vestibular dos molares, por 5 segundos e a resposta à dor foi avaliada por meio de escores 0; 0,5; 1; 2 ou 3. O sangue dos animais foi coletado para dosagem dos níveis de corticosterona. Após a eutanásia, as adrenais foram pesadas, os estômagos foram observados e as mandíbulas foram removidas para análise em MEV. O rim e o fígado foram submetidos à avaliação histológica.
Resultados: A percentagem de frequência de locomoção em campo aberto na área periférica foi aumentada no G4, em relação a todos os grupos. A análise do SEM (Scanning Electron Microscope) dos elementos dentários mostrou túbulos dentinários expostos no G3 e G4. Avaliação anatomopatológica de estômago e análise histológica do rim e do fígado não apresentaram alterações. Os resultados relativos ao nível de corticosterona, estão sendo tabulados. Os ratos do G2 apresentaram escores mais elevados de hipersensibilidade dentinária do que G1 (p <0,05) e os do grupo G3 apresentaram as maiores pontuações em comparação com o G1 e G2 (p <0,001), confirmando que o estresse aumentou a resposta à dor. Os ratos do grupo G3 tiveram perda de peso corporal e frequência de locomoção reduzidos em comparação com G1 (p <0,05) e os dos grupos G2 e G3 mostraram aumento na duração de imobilidade. Não foram observadas diferenças entre a frequência de rearing e defecação. A porcentagem de frequência de locomoção na area periférica do campo aberto foi aumetnada no G4 em relação aos outros grupos. A análise em MEV dos elementos dentários mostrou padrão de erosão com túbulos dentinários expostos nos grupos G2 e G3. Os estômagos apresentaram padrão de normalidade, assim como rins e fígados. Os resultados relativos aos níveis de corticosterona peso ainda estão sendo tabulados.
Conclusão: Artigo 2: Os resultados obtidos mostraram padrão de erosão e hipersensibilidade dentinária em 30 dias e o teste comportamental foi consistente com o grau de erosão. O estresse teve uma influência significativa na hipersensibilidade dentinária revelada por um aumento da resposta ao estímulo térmico, redução de peso corporal e dados comportamentais.
Palavras-chave: Hipersensibilidade dentinária; Estresse;Ratos.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Linha de Pesquisa: Prevenção e Tratamento das Doenças do Sistema Estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais.
Autor(a): Edson Rodrigues de Paula Neto
Orientador(a): Elcio Magdalena Giovani
Data da defesa: 28/02/2013
Resumo: A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) tem como agente etiológico o vírus HIV, que desenvolveu diversas estratégias, pelas quais não apenas escapa mas também subverte os mecanismos protetores da resposta imune adaptativa, destruindo as células T que ativam os macrófagos, levando a infecções causadas por bactérias intracelulares e outros patógenos normalmente controlados por essas células T. A candidíase oral é a manifestação oportunista intraoral mais comum da infecção pelo HIV e muitas vezes é o sinal de apresentação que leva ao diagnóstico inicial. As respostas aos tratamentos das candidíases orais são muito mais difíceis nos pacientes com AIDS. Existe atualmente resistência às drogas disponíveis no mercado, provocando altas taxas de recidiva, justificadas pelo tratamento prolongado com os azóis, e certas espécies de Candida são intrinsecamente resistentes ao grupo dos azóis ou podem desenvolver resistência rapidamente. Uma mudança epidemiológica das espécies de Candida pode causar impacto na utilização dos medicamentos atualmente adotados como tratamento empírico para candidíase em pacientes com HIV/AIDS. Considerando-se que a candidíase pode provocar uma piora no estado de saúde geral do paciente HIV e a medicação convencional pode não ser eficaz, podendo provocar resistência do fungo, ou ocasionar reações adversas severas, utilizamos a terapêutica com água bicarbonatada como conduta de tratamento nesses pacientes. Este estudo comparativo foi constituído por 16 indivíduos em AIDS, divididos em dois grupos : Grupo I com 8 pacientes tratados com antifúngico nistatina (Micostatin®) e Grupo II com 8 pacientes tratados com água bicarbonatada atendidos no CEAPE - UNIP ( Centro de Estudos e Atendimento a Pacientes Especiais). Em relação ao Grupo I (nistatina - Micostatin®), notou-se que no estágio pré-tratamento, a maioria dos pacientes (75,0%) encontrava-se na categoria leve, e, na categoria moderada, obteve-se 25,0% dos pacientes. No estágio pós-tratamento, a categoria moderada obteve 0,0% dos pacientes e a categoria ausente agregou todos os pacientes (100,0%). Para o Grupo II (bicarbonato de sódio), na terapia com água bicarbonatada, notou-se que, no estágio pré-tratamento, todos os pacientes (100,0%) encontravam-se na categoria leve. No estágio pós-tratamento, a categoria moderada obteve 0,0% dos pacientes e a categoria ausente agregou a maioria dos pacientes (75,0%). Notou-se também que a maioria dos pacientes passou da categoria leve no estágio pré-tratamento para a categoria ausente após o tratamento e que 25,0% dos pacientes permaneceram na categoria leve no estágio pós-tratamento. Não houve diferença estatísticamente entre os grupos e nossos resultados evidenciaram que a conduta terapêutica com água bicarbonatada é uma modalidade efetiva e recomendada de tratamento para a candidíase oral leve e moderada em pacientes em AIDS, sendo de fácil aplicação, evitando interações medicamentosas, baixo custo e sabor menos desagradável quando comparada ao uso da nistatina.
Palavras-chave: HIV; HIV/AIDS; Nistatina; Bicarbonato de Sódio; Candidíase Oral; Estudo Clínico Randomizado.
Área de Concentração: Diagnóstico Bucal - Semiologia.
Linha de Pesquisa: Diagnóstico das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos aplicados a pacientes portadores de necessidades especiais.
Autor(a): Maria Fernanda Machado Kolbe
Orientador(a): Fernanda Vieira Ribeiro
Data da defesa: 09/07/2013
Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da terapia fotodinâmica (PDT) como terapia isolada, durante a terapia de suporte. Um estudo clínico cego, controlado, randomizado, de boca dividida foi conduzido em 22 pacientes que apresentavam, no mínimo, 03 bolsas residuais [profundidade de sondagem (PS) > 5mm com sangramento à sondagem (SS)] em dentes unirradiculares, durante a terapia de suporte. Os sítios selecionados foram aleatoriamente divididos para receber: 1) PDT, 2) fotossensibilizador (FS) ou 3) raspagem e aplanamento radicular (RAR). Avaliações clínicas, microbiológicas, imunoenzimáticas e de percepção do paciente foram realizadas no baseline, após 3 e 6 meses. Todas as terapias geraram melhorias nos parâmetros clínicos (p<0,05), exceto o SS, que não foi reduzido no grupo FS (p>0,05). A redução do SS foi maior no grupo PDT do que no RAR aos 6 meses (p<0,05). Aos 3 meses, foi observada uma menor quantidade de A. actinomycetemcomitans nos grupos PDT e RAR em relação ao grupo FS (p<0,05). Além disso, uma menor frequência de P. gingivalis foi verificada no grupo PDT aos 3 e 6 meses, e no grupo RAR aos 6 meses, em relação ao baseline (p<0,05). Apenas no grupo PDT houve aumento nos níveis das citocinas anti-inflamatórias IL-4 e IL-10 e redução nos níveis das citocinas pró-inflamatórias GM-CSF, IL-1β e IL-6, ao longo do estudo (p<0,05). A análise intergrupo mostrou um decréscimo no nível de IL-10 e acréscimo no nível de GM-CSF, IFN-γ e IL-1β no grupo PS, quando comparado às outras terapias durante as avaliações; enquanto um aumento no nível de IL-4 foi detectado após a PDT (p<0,05). Não foram observadas diferenças na morbidade entre as terapias (p>0,05); no entanto, o uso de anestésico foi maior para o grupo RAR (p<0,05). Dessa forma, podemos concluir que a PDT como terapia isolada pode ser considerada uma alternativa terapêutica não invasiva no tratamento de bolsas residuais, oferecendo vantagens na modulação de citocinas locais.
Palavras-chave: Fotoquimioterapia; Periodontite Crônica; Bolsa Periodontal; Aplanamento Radicular; Citocinas; Dor pós-operatória.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Linha de Pesquisa: Prevenção e Tratamento das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Aplicação de laser na área da saúde.
Autor(a): Vanessa Haguihara Luchesi
Orientador(a): Suzana Peres Pimentel
Data da defesa: 09/07/2013
Resumo: A dissertação objetiva investigar o efeito da terapia fotodinâmica (PDT) como adjuvante à terapia mecânica em defeitos de bifurcacão. Para tanto, foi realizado um estudo clínico duplo-cego, paralelo, controlado e randomizado em pacientes com periodontite crônica e envolvimento de furca classe II. Os indivíduos foram distribuídos aleatoriamente em 2 grupos: teste (PDT) e controle (laser não ativado / apenas fotossensibilizador). No baseline, três e seis meses foram realizadas avaliação clínica, microbiológica e de mediadores inflamatórios. Os resultados alcançados indicam que os parâmetros clínicos melhoraram após as duas terapias (p <0,05), sem diferenças entre os grupos, em qualquer período da avaliação (p> 0,05). Em seis meses, a avaliação PCR em tempo real mostrou uma diminuição de P. gingivalis e T. forsythia apenas no grupo PDT (p <0,05), sem diferenças entre os grupos. Quanto à análise de citocinas, IL-4 e IL-10 aumentaram os níveis em ambos os grupos após seis meses. Os níveis de GM-CSF, IL-8, IL-1β e IL-6 diminuíram apenas no grupo PDT depois de três meses (p <0,05). Aos três meses, as análises intergrupos mostraram que os níveis de GM-CSF, IFN-γ, IL-6 e IL-8 foram mais baixos no grupo PDT. Aos seis meses, níveis mais baixos de IL-1β foram também observados no grupo PDT (p <0,05). Concluiu-se que a terapia fotodinâmica não promoveu benefícios clínicos para furcas classe II, no entanto, vantagens em níveis locais de citocinas e uma redução de periodontopatógenos foram demonstradas.
Palavras-chave: Terapia Fotodinâmica; Doença Periodontal; Defeito de Furca.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Linha de Pesquisa: Prevenção e tratamento das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq:Aplicação de laser na área da saúde.
Autor(a): Fábio José Barbosa Bezerra
Orientador(a): Márcio Zaffalon Casati
Data da defesa: 16/07/2013
Resumo: A proposta deste trabalho foi avaliar a influência da modificação do diâmetro do componente protético em relação à plataforma do implante (platform-switching) na concentração e distribuição de cargas oclusais de diferentes magnitudes em implantes de hexágono externo e hexágono interno utilizando a Análise de Elementos Finitos (AEF). Materiais e Métodos: Um modelo 3D sólido de alvéolo de extração de um incisivo central superior foi reconstruído a partir da tomografia computadorizada utilizando o programa Mimics 9.11 (Materialise, Bélgica), assim como modelos sólidos de implantes de hexágono externo e interno de 13 milímetros de comprimento com 4,5 milímetros de diâmetro cervical e abutments de 4,5, 4,0 e 3,5 milímetros de diâmetro e o parafuso do abutment. Os implantes e componentes protéticos foram posicionados 1 milímetro abaixo da crista óssea e aplicadas forças oclusais de 50N, 100N e 200N em um ângulo de 45 graus. Um total de 18 modelos foram avaliados dentro dos parâmetros definidos para este estudo. O teste ANOVA com 95% de nível de significância foi utilizado para avaliar as deformações equivalentes no osso (EQV strain), tensões equivalentes no parafuso do abutment (EQV Stress) e o deslocamento relativo do abutment em relação ao implante (abutment gap). Resultados: A magnitude da força e o diâmetro do abutment demonstraram diferenças significativas (p<0,05) na concentração de forças no parafuso, assim como no osso. Uma melhor distribuição das forças oclusais no osso peri-implantar marginal foi encontrada para os grupos com platform-switching. Por outro lado, uma maior concentração de forças foi encontrada no parafuso do abutment para os grupos com platform-switching, principalmente nos implantes de hexágono externo. Conclusões: A diminuição do diâmetro do abutment em relação à plataforma do implante (platform-switching) contribuiu significativamente para mudança dos cenários biomecânicos em implantes osseointegrados e para a melhora da distribuição de forças no osso marginal peri-implantar, mas pode aumentar o risco de afrouxamento ou fratura do parafuso do abutment, sobretudo para os implantes de hexágono externo submetidos a forças oclusais de alta magnitude.
Palavras-chave: Platform-switching; Elementos Finitos; Implantes Dentais.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Linha de Pesquisa: Tratamento das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais.
Autor(a): Aline de Oliveira Silva Magalhães
Orientador(a): Kurt Faltin Junior
Data da defesa: 22/07/2013
Resumo: O objetivo deste estudo foi o de investigar e comparar os efeitos do tratamento do Bionator de Balters e do Twin Block em pacientes em crescimento com maloclusões de Classe II divisão 1ª com retrusão mandibular. A amostra consistiu de 40 pacientes, com similares características esqueléticas de Classe II. Os cefalogramas laterais do grupo Bionator (BB) (10 meninos e 10 meninas) foram avaliados ao início (T0, 10,4 anos +/- 1,2 anos) e ao final do tratamento (T1, 12,5 anos +/- 1,7 anos), sendo o tempo médio de tratamento de 2 anos e 2 meses. Já o grupo Twin Block (TB), constituído de 10 meninos e 9 meninas, iniciou o tratamento (T0) com idade média de 10,6 anos +/- 1,8 anos e finalizou (T1) com idade média de 12,1 anos +/- 1,6 anos. O tempo médio de tratamento deste grupo foi de 1 ano e 5 meses. O grupo controle consistiu de 20 pacientes (11 meninos e 9 meninas) sendo avaliados em T0 com idade média de 10.2 anos +/- 1,7 anos, e em T1, com média de idade de 12.1 anos +/- 1.6 anos. O período de observação durou, aproximadamente, 24 meses +/- 4 meses. Os grupos foram comparados no pré-tratamento e as diferenças durante o tratamento e períodos de observação utilizando-se a análise de variância univariada (ANOVA) e múltiplas comparações usando o pós-teste de Tukey. O teste t para amostras pareadas foi empregado para avaliar as comparações intragrupos. Os dois grupos tratados mostraram-se eficientes na correção da Classe II divisão1ª quando comparados ao grupo controle. Encontramos significância entre os grupos BB, TB e controle nas seguintes grandezas (Co-A, p=0.01), (Co-Go, p=0.01), (Go-Me, p=0.01), S-Go e AFAI (p=0.01). O grupo controle apresentou também uma maior protrusão dentária inferior (1-NB, p=0.003 e p=0.0175), que os grupos BB e TB, respectivamente. Ambos os aparelhos mostraram-se eficientes na correção da retrusão mandibular e melhora do relacionamento maxilo-mandibular.
Palavras-chave: Maloclusão de Classe II; Ortopedia; Cefalometria.
Área de Concentração: Clínica Infantil - Ortodontia.
Linha de Pesquisa: Alterações dentofaciais: diagnóstico, prevenção e tratamento.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos aplicados à ortodontia e ortopedia facial.
Autor(a): Celso Massahiro Ogawa
Orientador(a): Cristina Lúcia Feijó Ortolani
Data da defesa: 22/07/2013
Resumo: O trabalho objetiva avaliar a corrosão em duas marcas comerciais de fios ortodônticos de Níquel Titânio (NiTi) in vivo, retirados do meio bucal de pacientes sob tratamento ortodôntico, após 30 dias de uso contínuo e diário de enxaguatórios bucais contendo flúor acidulado e de pH neutro. Cinco voluntários nas fases iniciais de alinhamento e nivelamento de tratamento ortodôntico com mesmo tipo e marca de bráquete foram selecionados para avaliar a corrosão de dois fios de Niti .016”, superior, NitinolTM Super Elastic 3M Unitek e inferior, NiTi Memory Wire American Orthodontics (AO). A corrosão foi avaliada na presença de dois enxaguantes contendo flúor (flúor neutro 1.1% [pH7], flúor acidulado1,1% [pH 5.1]) e um placebo para controle (pH 7). Cada indivíduo fez uso de um dos enxaguantes em diferentes tempos (teste duplo cego), um minuto/dia por 30 dias. Os fios foram removidos, preparados para análise qualitativa em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Microscopia de força atômica (MFA) também foi realizada para análises qualitativas e quantitativas de rugosidade aritmética (RA) e rugosidade quadrática média (RMS). Os valores obtidos passaram por análise estatística de ANOVA e Tukey. Os resultados indicam que as imagens obtidas no MEV e no MFA demonstraram um aumento qualitativo da rugosidade gradual entre os tratamentos para ambos os fios: controle < placebo < flúor neutro < flúor acidulado. Os valores de RA e RMS foram semelhantes. Para os fios 3M, apenas o grupo controle se diferenciou estatisticamente para o tratamento com flúor acidulado. Para os fios AO, os grupos controle e placebo não diferenciaram entre si, mas se diferenciaram dos demais tratamentos com flúor. Por outro lado, o grupo que utilizou flúor neutro também se diferenciou do grupo que fez uso do flúor acidulado. Concluiu-se que os fios 3M, pelos dados quantitativos, não sofrem influência dos desafios orais diários, fato que só é observado quando esses desafios são associados ao uso do flúor acidulado. Os fios AO também não sofrem influência dos desafios orais diários, porém a associação destes com flúor, seja ele neutro ou acidulado, aumentam sua rugosidade.
Palavras-chave: Ortodontia; Microscopia de Força Atômica; Corrosão; Flúor; Niquel Titânio.
Área de Concentração: Clínica Infantil - Ortodontia.
Linha de Pesquisa: Alterações dentofaciais: diagnóstico, prevenção e tratamento.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos aplicados à ortodontia e ortopedia facial.
Autor(a): Odilon José Fernandes de Souza
Orientador(a): Cristina Lúcia Feijó Ortolani
Data da defesa: 22/07/2013
Resumo: Em decorrência das necessidades estéticas e funcionais, a procura por tratamentos ortodônticos pela população adulta aumentou significativamente nos consultórios. Esses pacientes frequentemente apresentam mais problemas na dentição, o que pode complicar o tratamento ortodôntico. Dentre os desafios encontrados em pacientes adultos estão a perda do primeiro molar inferior e a inclinação do segundo molar inferior. A inclinação gera problemas articulares, periodontais e dificuldade na reabilitação protética. Para reposicionar o dente à sua posição correta na arcada, diversos dispositivos para a verticalização de molares inferiores foram elaborados, mas pouco se fala da análise qualitativa e quantitativa das forças por eles geradas. Com o objetivo de avaliar a distribuição de forças das molas de verticalização de molares inferiores inclinados mesialmente, realizou-se um estudo de fotoelasticidade, e para isso confeccionou-se um modelo de material elástico com dentes artificiais; por meio do polaroscópio ortodôntico observaram-se os efeitos de uma mola de verticalização com inserção por mesial e outra com inserção por distal. Com máquina fotográfica Cannon T3 registraram-se as franjas geradas pela ativação das molas, posteriormente analisadas pelo software MATLAB. Os gráficos gerados pelo programa foram avaliados e observou-se diferença estatisticamente significativa na região distal das raízes dos dentes entre as molas com inserção por mesial e distal, sendo que a mola com inserção por mesial apresentou maior acúmulo de forças. Na região mesial das raízes não houve diferença estatisticamente significativa entre a mola por mesial e por distal. A inserção da mola por mesial do bráquete molar mostrou maior concentração de forças na região distal, indicando que o seu eixo de rotação está deslocado para distal, podendo ter efeito extrusivo. A inserção da mola por distal do bráquete molar apresentou menor concentração de forças, demonstrando que o seu eixo de rotação permaneceu mais próximo do seu eixo original, gerando menor efeito extrusivo.
Palavras-chave: Ortodontia; Verticalização de Molar; Fotoelasticadade; Biomecânica Segmentada.
Área de Concentração: Clínica Infantil - Ortodontia.
Linha de Pesquisa: Alterações dentofaciais: diagnóstico, prevenção e tratamento.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos aplicados à ortodontia e ortopedia facial.
Autor(a): Milena Carolina de Amorim
Orientador(a): Cristina Lúcia Feijó Ortolani
Data da defesa: 27/07/2013
Resumo: Na mecânica de deslizamento, o atrito gerado na interface bráquete/fio pode reduzir a eficiência da movimentação ortodôntica. Materiais e métodos: foram avaliados quatro tipos de bráquetes autoligados (SLI Morelli®; EASY CLIP Aditek®; PORTIA Abzil 3M R® e ORTHOCLIP Orthometric®). Comparou-se a força de atrito dinâmico e estático com a de um grupo de bráquetes ortodônticos convencionais (ROTH MAX Morelli®) associados a ligaduras elásticas tradicionais (Morelli®), que serviu como grupo controle. Todas as marcas de bráquetes dos elementos 21 ao 25 com slot 0,022” e prescrição Roth foram utilizadas. Os fios utilizados para análise foram: fios de aço inoxidável e Níquel Titânio da marca (Morelli®), nos calibres 0,014”/ 0,016”/ 0,019x0,025”. No teste de atrito realizado na máquina Universal EMIC DL 500 foi feita a leitura da força de deslizamento e atrito com velocidade de 10mm/min., sendo que a máquina universal de ensaios estava calibrada com força 0 e percorreu 55mm de fio em cada teste. Cada corpo de prova formado por bráquete/fio foi submetido a cinco testes consecutivos, a fim de aumentar a confiabilidade dos resultados alcançados. Resultados: no teste não paramétrico de Kruskal-Wallis houve diferença estatística entre os grupos. O teste de Student Newman – Keul foi aplicado para as comparações múltiplas. Conclusão: todos os bráquetes apresentaram força de atrito estático e dinâmico maior ao se ampliar o calibre do fio.
Palavras-chave: Bráquetes; Fricção; Ortodontia.
Área de Concentração: Clínica Infantil - Ortodontia.
Linha de Pesquisa: Alterações dentofaciais: diagnóstico, prevenção e tratamento.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos aplicados à ortodontia e ortopedia facial.
Autor(a): Heitor Batista dos Reis
Orientador(a): Luciano Lauria Dib
Data da defesa: 31/07/2013
Resumo: O uso de implantes extraorais para fixar próteses nas regiões orbitária, nasal e auricular se mostra excelente método de suporte, retenção e estabilidade, além de oferecer ao paciente melhor aparência e qualidade de vida. A proposta do presente estudo foi avaliar e comparar a taxa de sucesso dos implantes extraorais para fixação de próteses faciais nas diferentes regiões anatômicas. O trabalho apresenta a casuística de 68 pacientes-casos de defeitos faciais, reabilitados com 138 implantes osseointegráveis para fixação de próteses nas regiões orbitária, nasal e auricular, realizados por uma mesma equipe, de 2003 a 2011. As regiões implantadas de face foram avaliadas segundo a taxa de sucesso dos implantes extraorais, radioterapia prévia e sucesso das próteses. Dos 68 pacientes, 48 tinham defeito na região orbitária, 9 na região nasal e 11 na região auricular. Após um período mínimo de 3 meses de osseointegração, próteses retidas por implantes extraorais foram fabricadas. Depois de completar o tratamento, os pacientes foram acompanhados por um período de 11 a 111 meses. A taxa de sobrevida cumulativa foi de 97,3% para a região orbitária, 92,9% para a região nasal e 92% para a região auricular. A taxa de sucesso da osseointegração para implantes fixados em regiões que sofreram radioterapia prévia foi de 95,1% para a região orbitária e de 100% para a região auricular. Para a região nasal não houve tratamento radioterápico. Não houve diferença estatisticamente significativa entre a taxa de sobrevivência dos implantes por região anatômica e nem por região previamente irradiada.
Palavras-chave: Implantes Extraorais; Irradiação Prévia; Câncer; Reabilitação Protética.
Área de Concentração: Clínica Odontológica.
Linha de Pesquisa: Prevenção e tratamento das doenças do sistema estomatognático.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais.