Autor(a): Bruno Domingues Micheletti 
            Orientador(a): Antônio Adami
            Data da defesa: 27/02/2015
          Resumo: Por meio do  pioneirismo da obra de Osvaldo Moles, evidenciamos relevantes contribuições deste no rádio, jornalismo, literatura, cinema, publicidade e marketing político. Sua trajetória – que,  por vezes, mistura-se com a própria história de alguns meios de comunicação  paulista e, mesmo, com o desenvolvimento da cidade de São Paulo ao longo do  século XX – mostra como Osvaldo Moles foi um profissional multimeios,  integrando seu trabalho às novas tecnologias, conforme estas passam a ser  utilizadas. Produzimos um trabalho memorialista, com caráter biográfico, com  base na metodologia da história oral e a análise documental, de fontes  primárias e secundárias. Considerado o sucessor de António de Alcântara Machado  na literatura paulista e consagrado na PRB-9 Rádio Record de São Paulo a partir  dos anos 1940, Osvaldo Moles logo percebe o potencial cômico de Adoniran  Barbosa, criando dezenas de programas, personagens e algumas letras de músicas  que fazem sucesso na voz do sambista "ítalo-caipira-paulistano".
          Palavras-chave: São Paulo;  Rádio; Publicidade; História dos Meios; Cultura Popular; Memória. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Configuração de Linguagens e  Produtos Audiovisuais na Cultura Midiática.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia, Cultura e Memória.
        
        
          
          Autor(a): Maria Aparecida Ladeira da  Cunha 
            Orientador(a): Jorge Miklos
            Data da defesa: 04/03/2015
          Resumo: Esta  pesquisa versa sobre as relações entre Comunicação, Cibercultura e os Novos  Movimentos Sociais, em particular o movimento feminista. Nesse quadro temático,  o objeto de estudo coincide com o recorte específico da Marcha Mundial das  Mulheres (MMM) e suas ações nas ruas e nas redes sociais telemáticas. O  objetivo é esquadrinhar a diversidade identitária desse sujeito coletivo  (movimento feminista), a transversalidade nas demandas por direitos, a  participação política das organizações em rede e, finalmente, as formas de  ativismo e de empoderamento por meio de articulações midiáticas. Com base em  tais elementos, o problema de pesquisa diz respeito à questão de que modo a MMM  se apropria das mídias no intuito de promover o processo de mobilização,  participação e compartilhamento de informações e como esses meios se integram e  se transformam quando empregados pelo movimento. A hipótese principal é que a  MMM se apropria dos meios de comunicação, sejam elas de caráter primário,  secundário ou terciário (segundo a teoria da mídia de Harry Pross, 1972) em  busca de maior visibilidade, mobilização e engajamento para a discussão de suas  pautas, construindo assim experiências de mídia radical (segundo Downing, 2004)  no caminho de uma ecologia da comunicação (de acordo com Vicente Romano, 1993).  Os procedimentos metodológicos envolveram pesquisa bibliográfica com  acompanhamento e reflexão crítica de processos, em atendimento ao perfil  exclusivamente teórico da pesquisa. A articulação temática entre Comunicação,  Cibercultura e Novos Movimentos Sociais foi cumprida com base no referencial  epistemológico das teorias da comunicação, da mídia e dos movimentos sociais  contemporâneos. Entre os autores estudados destacam-se Eisler (2007),  Scherer-Warren (2011), Castells (1999; 2003; 2013), Moraes (2008), Downing  (2004), Pross (1972; 1997), Romano (1993; 1998; 2004), Baitello Jr. (2005;  2010) e Miklos (2014). Com essas características, a relevância da pesquisa  justifica-se pela contribuição ao campo de estudo da Comunicação e da Cibercultura,  a partir de um ponto de vista necessariamente tensional, mais criterioso e  profundo, dentro do mencionado ramo temático.
          Palavras-chave: Cibercomunidade;  Ecologia da Comunicação; Mídia Radical; Novos Movimentos Sociais; Feminismo;  Marcha Mundial das Mulheres. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Contribuições da Mídia Para a  Interação Entre Grupos Sociais.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia e Estudos do Imaginário.
        
        
          
          Autor(a): João  Knijnik 
            Orientador(a): Anna Maria Balogh
            Data da defesa: 16/03/2015
          Resumo: Este estudo  parte da coincidência semântica existente nos títulos dos dois filmes estudados  – o brasileiro “O som ao redor” (2012) e o argentino “O homem ao lado” (2009) –  e percorre um caminho teórico para conhecer o “outro”, conceito que envolve  alteridade. Da semiótica de Algirdas Greimas buscamos a compreensão das  estruturas narrativas e discursivas dos filmes e como se apresentam as  categorias de tempo, espaço e atorialização. Também estudamos os mecanismos da  linguagem cinematográfica utilizados, buscando suas especificidades. De Gilles  Deleuze e outros teóricos, conceituamos a diferença entre cinema clássico e  cinema moderno. De posse dessas informações, chegamos ao conceito do “outro”.  Quando e de que forma se manifesta nos filmes estudados? Em que espaço e tempo?  Com que rosto? Na sequência deste raciocínio, nos voltamos para o pensamento de  teóricos como Anthony Giddens, Zygmunt Bauman e Umberto Eco. A definição destes  conceitos nos auxiliou no desvendamento dos processos de enunciação sobre o  tema proposto: o “outro” na narrativa cinematográfica.
          Palavras-chave: Cinema; Narrativa; Alteridade; Semiótica. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Configuração de Linguagens e  Produtos Audiovisuais na Cultura Midiática.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia e Estudos do Imaginário.
        
        
          
          Autor(a): Thatiana de Souza Lino 
            Orientador(a): Carla Reis Longhi
            Data da defesa: 20/03/2015
          Resumo: Esta pesquisa objetiva analisar a Revista Alfa como produto midiático, a partir da sua  estrutura como mídia impressa; identificar e verificar a representação do  masculino por meio de características peculiares da sociedade contemporânea  expostas na Revista; averiguar o estilo de vida proposto pela Revista e  apropriação do mesmo pelo público. “Alfa” é um título da Editora Abril voltado  ao público masculino, lançado em um momento em que a instantaneidade de obter  informações pela internet estava no princípio de sua ascensão. Há diversos  estudos sobre o gênero feminino a partir da emancipação da mulher, mas há  poucas pesquisas voltadas ao gênero masculino. Se a mulher mudou, o homem  também mudou. A criação de um produto midiático que represente o ideal masculino  contemporâneo abriu precedentes para este trabalho. A pesquisa é qualitativa,  de caráter interdisciplinar, e tem como base a pesquisa descritiva e a bibliográfica.  Utilizamos a teoria de Martín-Barbero sobre as mediações para analisar a referida  revista em seus aspectos mercadológicos, culturais e sociais. A “Alfa” cumpriu  bem seu papel como revista de estilo de vida; abarcou temas como moda, saúde,  beleza e comportamento, a “fórmula” do sucesso desse tipo de publicação. Foi  pensada e desenvolvida com o objetivo de atingir um público leitor que se  identificasse com as representações de masculinidade nela expostas, o que se  verifica estar mais relacionado à formação de novos mercados consumidores do  que à divisão de gêneros.
          Palavras-chave: Mídia Impressa;  Masculinidade; Mediações; Representações; Estilo de Vida. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Contribuições da Mídia Para a Interação Entre Grupos Sociais.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia, Cultura e Política: Identidades,  Representações e Configurações do Público e do Privado no Discurso Midiático.
        
        
          
          Autor(a): Vanderleia Alberti 
            Orientador(a): Carla Reis Longhi
            Data da defesa: 23/03/2015
          Resumo: Este  trabalho foi desenvolvido com o objetivo de comparar as estratégias discursivas  adotadas nas matérias da revista “Veja” impressa e on-line. O corpus,  composto de 67 matérias, foi coletado no período compreendido entre janeiro e  junho de 2013, na coluna Brasil da revista impressa e todas as matérias  decorrentes destas, divulgadas pelo Twitter de “Veja”. Apresentamos as mudanças da sociedade da informação ao longo do  tempo; a influência do capital nas relações sociais e a interferência da mídia;  as teorias do jornalismo e as consequências da globalização. No corpus selecionado, foram identificados  os temas recorrentes na revista como ‘corrupção’ e ‘eleição’. Dentro dos temas,  foram trabalhadas as estratégias críticas e discursivas de cada meio, comparados  os autorizados a discursar e os silêncios em cada um dos suportes. Os materiais  utilizados foram confrontados pela metodologia da análise do conteúdo e de  discurso, observadas as características próprias de cada suporte. O conteúdo  foi analisado pelos temas; frequência de menção a personalidades e partidos  políticos; opinião; ironia; agressividade; saturação; insinuação e comparação.  O discurso foi analisado a partir de quem é autorizado a usar a palavra; quem  são e como se utilizam as fontes. As estratégias discursivas adotadas  encontradas foram a construção de personagens; incomunicação e silêncios.
          Palavras-chave: Discurso;  Ironia; Estratégias Discursivas. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Contribuições da Mídia Para a  Interação Entre Grupos Sociais.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia, Cultura e Política: Identidades,  Representações e Configurações do Público e do Privado no Discurso Midiático.
        
        
          
          Autor(a): Marcos Francisco Stahl 
            Orientador(a): Jorge Miklos
            Data da defesa: 25/03/2015
          Resumo: Esta dissertação  investiga a proibição do uso da TV pelos fiéis da Igreja Pentecostal Deus é  Amor (IPDA)e procura analisar o emprego que a IPDA faz de outras mídias  eletrônicas para se comunicar com seus membros no ciberespaço. O problema que  instigou a pesquisa foi indagar acerca das razões que levam a IPDA a proibir o  uso da TV, mantendo-a distante dos fiéis e, ao mesmo tempo, liberar o uso da internet,  que junto com outras mídias são utilizadas como dispositivo de proselitismo e  comunicação. A adoção da hipótese da liberação da internet pela IPDA advém do  fato do ciberespaço, diferente da TV, além de ser um grande depositário do  simbólico, ser também uma dimensão de renovação de formas de sociabilidade.  Grande parte das conexões é feita pelos fiéis que iniciam e alimentam vínculos  pessoais, fortalecendo os vínculos da membresia com a comunidade IPDA.  Estabeleceu-se como corpus o portal  da IPDA na internet (www.ipda.com.br), seus templos, o marketing religioso e o “Regulamento Interno” - RI - da Igreja para  a efetivação da análise da pesquisa. Para este estudo foi utilizado o método  científico, baseado em fundamentação teórica com lógica quantitativa. O  referencial teórico tem como base conceitual o campo da Comunicação e as mídias  eletrônicas religiosas para abordar a relação entre o pentecostalismo praticado  pela IPDA, as mídias eletrônicas e o ciberespaço com enfoque nas reflexões  desenvolvidas por Miklos (2012; 2013); Cunha (2007); Campos (2005); Assmann  (1986) e Alencar (2005).
          Palavras-chave: Cibercomunidade;  Mídia e Religião; Ciberespaço Ciber-Religião; Pentecostalismo; Igreja  Pentecostal Deus é Amor. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Contribuições da Mídia Para a  Interação Entre Grupos Sociais.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia e Estudos do Imaginário.
        
        
          
          Autor(a): Claudio Junqueira Braga  Junior 
            Orientador(a): Antônio Adami
            Data da defesa: 25/03/2015
          Resumo: A pesquisa objetiva  resgatar e registrar a história de um dos programas mais importantes do  radiojornalismo nacional: “O Pulo do Gato”, que está no ar há 42 anos, informando  e prestando serviços; é líder absoluto de audiência há pelo menos duas décadas  e tem em seu comando uma das figuras mais expressivas do jornalismo brasileiro:  José Paulo de Andrade, que é recordista no ar. Não há registros de que algum outro  profissional tenha ficado tanto tempo na apresentação de um programa  jornalístico no rádio. Durante todo esse período, só não esteve à frente do  programa nas duas semanas iniciais, posto que, o apresentador escolhido, Gióia  Júnior, não tinha as características ideais para “conduzir” um programa criado  para “acordar” São Paulo e pediu para deixar o comando do matutino após o  período assinalado. A (re)constituição da história do programa se deu a partir  das memórias dos principais profissionais que participaram de sua trajetória,  bem como os interlocutores tiveram suas lembranças suscitadas ao considerar seu  cotidiano e importância no programa. Alguns dos personagens já são falecidos,  mas os áudios armazenados no Centro de Documentação e Memória da Rádio  Bandeirantes, alguns desde a sua fundação, em 1937, foram fundamentais para se  chegar aos responsáveis por cada etapa vitoriosa de “O Pulo do Gato”. A partir  da análise dos depoimentos, foi possível perceber a importância do quase único  apresentador para o sucesso do matutino: com estilo próprio e uma fórmula até  certo ponto “mágica” – porque ele não a esconde, mas ninguém conseguiu copiá-la  – Zé Paulo dá voz aos ouvintes e abraça suas causas como se fossem as dele.  Apresentador e programa são um só: não existe um sem o outro.
           Palavras-chave: O Pulo do  Gato; Rádio; Radiojornalismo; Jornalismo; História do Rádio. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Configuração de Linguagens e  Produtos Audiovisuais na Cultura Midiática.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia, Cultura e Memória.
        
        
          
          Autor  (a): Fernando  Albino Leme
            Orientador  (a): Fernanda  Mauricio da Silva
            Data  da defesa: 31/03/2015
          Resumo: O homem do  campo sempre teve uma importância na história econômica, social, política e  cultural de um país. Desde a chegada dos portugueses ao Brasil, com a  exploração da terra, o homem do campo foi o grande responsável pela produção de  alimentos. Inicialmente, a produção era para subsistência, depois se  transformou em moeda de troca e comércio de alimentos com outros países. A  atuação do Estado modificou a estrutura agrária, que se tornou um elemento  crítico nos conflitos em torno da propriedade da terra. A política agrícola foi  estimulada pela adoção de investimentos tecnológicos, além dos incentivos nas  relações de crédito na agricultura com mecanismos de seguro de preço e seguro  do crédito à produção. A relevância cada vez maior da produção agrícola e pecuária  para a economia brasileira fez com que grupos de comunicação no país  resolvessem investir em conteúdo especializado voltado aos produtores rurais. Emissoras  de televisão segmentadas em agronegócio geram visibilidade ao trabalho no campo  e ajudam no crescimento desse setor com um conteúdo jornalístico mais  especializado. A TV possui um lugar importante nas identidades culturais,  unificando a sociedade ao oferecer referências nacionais da realidade  cotidiana. O objetivo deste trabalho foi estudar a vida do campo nos  telejornais especializados em agronegócio para compreendermos os valores  hegemônicos produzidos e reproduzidos pelo jornalismo especializado em  agronegócio. Quem são e como aparecem esses homens do campo na telinha? O corpus da pesquisa compreendeu três  programas jornalísticos que tratam do setor rural: “Globo Rural” (da TV Globo -  versão diária e semanal) e “Jornal Terraviva” (Canal Terraviva, do Grupo  Bandeirantes de Comunicação). Esta escolha se deve ao fato dos programas serem  segmentados ao público específico de nossa análise: o homem que vive no campo,  que trabalha com a produção agropecuária.
          Palavras-chave: Homem do  Campo; Agricultura; Agronegócio; Jornalismo;Telejornalismo. 
            Área  de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha  de Pesquisa: Configuração de Linguagens e Produtos Audiovisuais na Cultura Midiática.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Grupo de  Pesquisa em Análise de Produtos Audiovisuais.
        
        
          
          Autor(a): Christina  Montuori 
            Orientador(a): Fernanda Mauricio da Silva
            Data da defesa: 07/04/2015
          Resumo: A  gastronomia é tema capaz de entrelaçar aspectos sociais, culturais e de  entretenimento de quem saboreia ou se alimenta das iguarias transformadas por  preparações culinárias. Sejam cotidianas ou com ares de requinte e sofisticação,  a apresentação pode simbolizar um povo, uma cultura, uma época, um cotidiano.  Entre os conceitos da fruição ou sobrevivência, esse modo de comer vincula-se a  visitações a diferenciados ou exóticos restaurantes, indicações de viagens,  curiosidades alimentares regionais e culturais distintas e inscrição em cursos.  Ou incentiva leituras de revistas, jornais, livros ou assistir a programas  audiovisuais. O estudo procurou seguir um caminho diferente, elegendo um  veículo enaltecedor da audição, para o que se apoia primordialmente no visual  quando referido pelos mass media. Foi  o rádio, e mais precisamente dois boletins gastronômicos, denominados ‘Pitadas  de Gastronomia com István Wessel’ e ‘Comida’, sonorizados por duas rádios de  notícias, BandNews FM SP e CBN FM SP, coletados, respectivamente, em setembro e  outubro de 2013, o corpus representativo das reflexões entre comida, cultura, cotidiano, requinte e  comunicação. Para tanto, o trabalho ancorou-se em uma interdisciplinaridade ao  olhar os produtos midiáticos supostamente direcionados aos ouvintes, agregando  rádio e sua convergência digital, com a atual visualidade do meio de  comunicação; reflexões entre alimentação e gastronomia, aproximadas ou  distanciadas da cotidianidade; movimentos contemporâneos nacionais e  internacionais da “arte de comer” e eventos festivos que a ela atestam  centralidade. O cuidado na escolha do referencial analítico-metodológico  atribuiu aos supostos modos de endereçamento, articulados por categorias  conversacionais identificadas nos diálogos dos programetes, as desafiantes  respostas das dúvidas propostas na dissertação. A conclusão revelou aspectos  inegáveis das transformações que a gastronomia enveredou por décadas,  aproximando-se do cotidiano dos sujeitos, mas que em alguns pontos ainda  caminha em direção à inclusão das maiorias.
          Palavras-chave: Gastronomia;  Rádio; Boletins; Modos de endereçamento; Cotidiano. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Configuração de Linguagens e  Produtos Audiovisuais na Cultura Midiática.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Grupo de  Pesquisa em Análise de Produtos Audiovisuais.
        
        
          
          Autor(a): Bruno Maia  de Alencar 
            Orientador(a): Malena Segura Contrera
            Data da defesa: 27/05/2015
          Resumo: A pesquisa  visa compreender as estratégias miméticas adotadas pela banda All You Need Is Love para reviver a  banda The Beatles, que teve o auge de  seu sucesso na década de 1960, avaliando o poder de recriar uma atmosfera e  fazer nela imergir uma legião de fãs, desenvolvendo e explorando em seus shows e em ambientes virtuais a  construção de uma banda que atua como um simulacro perfeito da banda original e  as possibilidades de interação e relacionamento   entre a banda e os fãs. Adotou-se a hipótese que a banda All You Need Is Love, objeto desse  estudo, é, na verdade, um suporte para a imagem da banda The Beatles. O primeiro passo da pesquisa consiste na análise da  banda e suas estratégias miméticas (GERBAUER e WULF, 2004) . Em um segundo  momento, entender o conceito de simulacro (BAUDRILLARD, 1991) e de imagem  acerca do pensamento de Morin, Kamper, Flusser, Baitello Jr. e Contrera. Além  de um terceiro capítulo que busca compreender a relação entre a banda e a  comunidade (BAUMAN, 2003) e (TODOROV, 1996), com ênfase nas especificidades dos  vínculos (CYRUNLIK, 1995) gerados nesse ambiente comunicacional. Guy Debord e  Edgar Morin nos auxiliam no que tange a sociedade do espetáculo e a maneira  como a indústria cultural pode apropriar-se do caráter estético da comunidade.
          Palavras-chave: Mimese;  Simulacro; Comunidade; Beatles. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Contribuições da Mídia Para a  Interação Entre Grupos Sociais.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia e Estudos do Imaginário.
        
        
          
          Autor(a): Ariana  Nascimento da Silva 
            Orientador(a): Jorge Miklos
            Data da defesa: 30/05/2015
          Resumo: A pesquisa visa compreender  as relações entre Comunicação e Religião, tendo como referencial a midiatização  do Círio de Nazaré. O problema da pesquisa diz respeito às alterações culturais  no ritual religioso tradicional (a romaria do Círio de Nazaré), quando  incorporado à cultura digital. Adotou-se como hipótese que os valores do ritual  religioso tradicional sofrem alterações quando colonizados pelo processo de  virtualização. A migração para o ciberespaço não implica o fim da experiência  presencial, mas paradoxalmente, a midiatização implica o esvaziamento de  sentido dos vínculos comunicacionais. Os sentidos de pertencimento e  participação da festa são descaracterizados no contexto da teleparticipação. O  objetivo é analisar o ritual tradicional do Círio de Nazaré e como a festa  religiosa é adaptada para o ambiente virtual: o site do Círio, a página oficial do Facebook e os aplicativos para  dispositivos móveis – “Aplicativo do Círio” e “Kd a berlinda?” - que foram  adotados como corpus da pesquisa.  Para investigar a questão, foram percorridos dois momentos metodológicos: o  primeiro passo, constituído de análise bibliográfica e exploratória, a fim de  compreender o Círio de Nazaré e o processo de midiatização. Foram basilares os  conceitos de vínculo, midiatização, interseção entre mídia e religião e ciber-religião,  conforme o enfoque de Alves (2005), Figueiredo (2005), Baitello Jr. (2012),  Contrera (2010), Puntel (2008) e Miklos (2012), entre outros. O segundo momento  incidiu na coleta de dados do site,  Facebook e aplicativos. Com essas características, a relevância da pesquisa  justifica-se pela contribuição ao campo de estudo das interseções entre mídia e  religião, a partir de um ponto de vista necessariamente tensional, mais  criterioso e denso, dentro do ramo temático.
           Palavras-chave: Comunicação  e Religião; Ciber-religião; Midiatização; Ritual Religioso; Círio de Nazaré. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Contribuições da Mídia Para a  Interação Entre Grupos Sociais.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia e Estudos do Imaginário.
        
        
          
          Autor(a): Tereza  Carla Souza Pereira 
            Orientador(a): Mauricio Ribeiro da Silva
            Data da defesa: 15/06/2015
          Resumo: A presente  pesquisa trata do caráter complexo que envolve as imagens transmitidas por  telões, na contemporaneidade. Se antes tinham como objetivo a ampliação da  visão, no sentido de possibilitar a visão a distância, no contexto da  contemporaneidade percebemos outras formas de uso que suplantam esta  conformação, possibilitando, inclusive, que a tecnologia se manifeste não como  elemento capaz de representar o corpo distante, mas sim de se “colocar” em seu  lugar, substituindo o corpo – de ausente a sublimado. Neste contexto, nosso  objetivo foi analisar a imagem enquanto corpo em eventos ao vivo, buscando  identificar os aspectos simbólicos envolvidos no processo de mídia primária e  terciária, como fator principal os telões usados em espaços em que são realizados  eventos presenciais, ao vivo. A pesquisa tomou como base o uso de telões e  telas em situações em que, classicamente, impera o estabelecimento de  comunicação baseada em relações presenciais, buscando compreender a implicação  do elemento técnico na mídia primária e, também, no espaço do ambiente. Nossas  hipóteses consideram que o telão, em algumas situações, passa a figura nos  eventos em que há reunião de pessoas, como elemento da cena e não como um  aparato de eventos ao vivo nos quais os aparelhos tecnológicos, historicamente  relacionados à ampliação da visão a distância, colocam-se não mais como  elemento midiático, mas sim como agente da própria cena. Neste contexto,  estabelecemos para análise o show Elvis Presley, Elvis Lives. A  pesquisa teve como corpus notícias  identificadas com o tema, publicadas em sites de notícias na internet, analisando tais eventos a partir das contribuições da  Teoria da Imagem (Norval Baitello Júnior, Vilém Flusser, Dietmar Kamper e  Mauricio Ribeiro da Silva) e da Teoria da Mídia (Harry Pross, Ciro Marcondes  Filho e Malena Segura Contrera).
          Palavras-chave: Telão;  Imaginário Midiático; Imagem; Elvis Lives. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Contribuições da Mídia Para a  Interação Entre Grupos Sociais.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia e Estudos do Imaginário.
        
        
          
          Autor(a): Cristiane  Hyppolito 
            Orientador(a): Carla Reis Longhi
            Data da defesa: 11/08/2015
          Resumo: No presente  trabalho, investigamos o contexto das atividades culturais que ocorrem nos CEUs  (Centros Educacionais Unificados), observando seus núcleos produtores e os  processos de mediação e midiatização, a fim de compreender os vínculos desses  produtos com a cultura local. Visando a uma compreensão ampla e crítica do  tema, tentamos abarcar diferentes discursos construídos acerca dos CEUs. Assim,  analisamos o site institucional da  Secretaria Municipal de Educação, o site do jornal “Folha de S. Paulo” e o Projeto Interligados, programa para WEB TV,  produzido por um coletivo de jovens da região de São Mateus. O estudo reflete  sobre a circulação de novas ideias, as representações midiáticas e o discurso  na perspectiva da esfera pública contemporânea. Os resultados apontam para uma  ausência na mídia hegemônica de representações dos CEUs como espaços destinados  à promoção da cidadania e à difusão das produções culturais da periferia. Porém, percebemos que os atores sociais das comunidades lutam pela possibilidade  de influir sobre a opinião pública paralelamente à grande imprensa e, assim, se  inserirem e se reconhecerem no cotidiano cultural da sociedade.
          Palavras-chave: Centro  Educacional Unificado; Comunicação Comunitária; Periferia; Cultura Local. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Contribuições da Mídia para a  Interação entre Grupos Sociais.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia, Cultura e  Política: Identidades, Representações e Configurações do Público e do Privado  no Discurso Midiático.
        
        
          
          Autor(a): Mairê de  Miranda Oliveira Vaz 
            Orientador(a): Jorge Miklos
            Data da defesa: 19/08/2015
          Resumo: Esta dissertação visa  compreender a motivação e o processo percorrido para que houvesse a banalização  dos assuntos íntimos ante o fascínio das redes sociais. A globalização, diluição das barreiras territoriais e outras marcas da Pós-Modernidade,  apontadas por Bauman, aliadas ao advento da internet, transformam diariamente a  relação entre as pessoas. Enquanto na Era Moderna a noção de esfera pública  pautava debates referentes às questões comuns, a Era Digital transpõe os  discursos para o ambiente virtual e transforma o modelo funcionalista de  comunicação - emissor-receptor, para uma amostra em que todos compartilham  informações. A desconstrução da linearidade do modelo comunicacional transforma  todos os usuários do universo virtual em editores e produtores de conteúdo. E  essa transposição traz outra questão para os debates da Pós-Modernidade em que  a publicação dos assuntos íntimos quebra a linha tênue que dividia as  discussões internas e privadas das externas e comuns, na espetacularização  anunciada por Guy Debord na década de 1960. Além disso, o “ser” que cedia lugar  ao “ter”, graças às imperatividades da sociedade capitalista, fez com que o  “ter” perdesse espaço para o “parecer” e os debates em torno das aparências e  fragilidades no mundo virtual ganhassem força. Nesse contexto, o desejo de  apareSer (Dal Bello) traz à tona, junto aos estudos de Comunicação, o conceito  de extimidade trabalhado por Tisseron, que anteriormente se restringia ao  universo psicanalítico, no qual justifica a necessidade dos seres humanos dessa  demonstração e de uma possível abertura da intimidade. Estes temas são  apresentados e discutidos neste trabalho que teve como metodologia a pesquisa  bibliográfica e a etnografia virtual.
          Palavras-chave: Extimidade;  Pós-Modernidade; Visibilidade Mediática; Modernidade Líquida; Cibercultura.
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Contribuições da Mídia Para a Interação Entre Grupos Sociais.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia e Estudos do Imaginário.
        
        
          
          Autor(a): Ana Lucia  Diana 
            Orientador(a): Mauricio Ribeiro da Silva
            Data da defesa: 20/08/2015
          Resumo: Esta pesquisa visa  compreender as relações entre Comunicação e Cibercultura, tendo como  referencial notícias acerca do uso de tecnologia informática na Educação. O  problema da pesquisa diz respeito a um discurso praticamente unânime de que a  crise nas instituições de ensino é devida à falta de adequação à revolução na  comunicação do século XXI e que somente com recursos oferecidos pela conexão  com a internet será possível saná-la, uma vez que tais recursos proporcionam  uma comunicação que pode possibilitar mais liberdade e vivência democrática,  além de um vasto campo para a disseminação do conhecimento. Adotou-se como  hipótese que, ao invés de liberdade, os equipamentos informáticos favorecem  mais controle e, ao invés de democracia, mais massificação. Sendo as  instituições de ensino as principais responsáveis pela preparação do indivíduo  para os papéis exigidos pela sociedade, elas não poderiam deixar de validar o  discurso de que sofrem de uma defasagem devido a uma comunicação incompatível  com as necessidades atuais. O objetivo é apresentar notícias de jornais e  revistas on-line a respeito do uso de  tecnologia informática na Educação e verificar como ele se relaciona com as  teorias da cibercultura e se há algum tipo de movimento em direção à crítica.  Para a investigação, realizou-se pesquisa bibliográfica e exploratória, a fim  de buscar a origem do discurso que preconiza a informática como essencial à  vida no século XXI. Foram fundamentais as teorias da cibercultura de  Francisco Rüdiger, as quais apresentam uma  visão abrangente e crítica. Autores defensores da tecnologia informática como  Lévy, Castells, Sibilia e Silva foram importantes por sua ligação com a  Comunicação e por sua influência na área da Educação. O levantamento de artigos  de jornais e revistas serviu como pano de fundo e comprovação de que há um  discurso único e consoante com os projetos da cibercultura. O contraponto foi  construído a partir de autores como Cazeloto, Miklos, Rüdiger, Trivinho, entre  outros. Com essa reflexão crítica, a relevância da pesquisa justifica-se pela  contribuição, tanto para a Comunicação quanto para a Educação, de que há uma  discussão para além dos meios.
          Palavras-chave: Comunicação  e Educação; Cibercultura; Tecnologia informática na Educação; Comunicação e  Tecnologia. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Contribuições da Mídia Para a  Interação Entre Grupos Sociais.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia e Estudos do Imaginário.
        
        
          
          Autor(a): Antonia  Marcia Artico 
            Orientador(a): Jorge Miklos
            Data da defesa: 24/08/2015
          Resumo: Este estudo alinha-se à  temática das relações entre Comunicação, Cibercultura e os Movimentos Sociais  Contemporâneos. Nesse quadro temático, o objeto de estudo coincide com um  recorte específico: o movimento abolicionista vegano e suas ações nas ruas e nas  redes sociais digitais interativas. O objetivo é esquadrinhar a diversidade  identitária desse sujeito coletivo, a transversalidade nas demandas por  direitos, a participação política das organizações em rede e, finalmente, as  formas de ativismo por meio de articulações midiáticas. Com base em tais  elementos, o problema da pesquisa diz respeito justamente à questão do modo  como o movimento abolicionista vegano se apropria das mídias no intuito de  promover o processo de mobilização, participação e compartilhamento de  informações e como esses meios se integram e se transformam quando empregados  pelo movimento. A hipótese principal reconhece que o movimento abolicionista  vegano utiliza as diversas formas de comunicação como estratégia de ação para  conseguir promover visibilidade à causa dos direitos dos animais, sejam elas de  caráter primário, secundário, sejam terciário (teoria da mídia de Harry Pross,  1987, apud PAIERO, 2005), em busca de maior visibilidade, mobilização e  engajamento para a discussão de suas pautas, construindo assim experiências de  mídia radical (DOWNING, 2002). Os procedimentos metodológicos envolveram  pesquisa bibliográfica com acompanhamento e reflexão crítica de processos, em  atendimento ao perfil exclusivamente teórico da pesquisa. Para efetuar essa  análise, utilizamos exemplos de ativismos praticados no contexto das três  mídias, e, sobretudo, na terciária, locus da conexão em rede. Nesta última, entre outros, utilizamos o ativismo via YouTube e diversos grupos existentes no Facebook, que, igualmente, incluem  variados temas que os mobilizam. A articulação temática entre Comunicação,  Cibercultura, Movimentos Sociais Contemporâneos e os Direitos dos Animais foi  cumprida com base no referencial epistemológico das teorias da comunicação, da  mídia e dos movimentos sociais contemporâneos. Entre os autores estudados  destacam-se Santos (2002; 2007), Castells (2003; 2013), Gohn (2013; 2014),  Denis (2014), Francione (2013), Felipe (2014), Moraes (2012), Joy (2014), Downing (2002), Pross (1987, apud PAIERO, 2005; 1997), entre outros. A  conclusão indica que o movimento encontra maior força na comunicação por  intermédio da internet e suas redes sociais, nas quais o ativismo digital – como também é conhecido o ciberativismo – assume papel de fundamental importância  para a democratização da comunicação, uma vez que, pelos meios tradicionais,  isso não ocorre.
          Palavras-chave: Abolicionismo  Vegano; Ciberativismo; Direitos dos Animais; Mídia Radical; Movimentos Sociais  Contemporâneos. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Contribuições da Mídia Para a  Interação Entre Grupos Sociais.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia e Estudos do Imaginário.
        
        
          
          Autor(a): Thiago  Minoro Medeiros Sugano 
            Orientador(a): Fernanda Mauricio da Silva
            Data da defesa: 27/08/2015
          Resumo: Esta  pesquisa estudou a relação entre a gastronomia, a culinária, os gêneros  masculino, feminino e a televisão brasileira. O referencial teórico foi baseado  nos estudos e obras de pesquisadores como Jesús Contreras, Jean-Lois Fladrin e  Massimo Montanari, Jean-Pierre Polain, Dulcília Schoeder Buitoni, Joan Scott,  Ana Carolina Scosteguy e Itânia Maria Mota Gomes. Foram realizadas análises  qualitativas dos programas “Mais Você”, “Hoje em Dia”, “Homens Gourmet” e “Brasil no Prato”, nos quais  buscou-se entender quais são e como são definidas as diferentes abordagens e  práticas discursivas da gastronomia e culinária na TV aberta e fechada, e como  questões relacionadas aos gêneros masculino e feminino alteram a abordagem dos  programas. O estudo concluiu que a gastronomia e a culinária vêm sofrendo  alguns tensionamentos e reformulações quanto à abordagem na TV. Se de um lado  ganha espaço com um discurso mais técnico e especializado na TV fechada, na TV  aberta a culinária vem buscando se enquadrar às transformações do papel da  mulher contemporânea na sociedade. 
          Palavras-chave: Gastronomia;  Culinária; Gênero masculino; Gênero feminino; Televisão. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Configuração de Linguagens e Produtos  Audiovisuais na Cultura Midiática.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Grupo de  Pesquisa em Análise de Produtos Audiovisuais.
        
        
          
          Autor(a): Dany Ribeiro 
            Orientador(a): Mauricio Ribeiro da Silva
            Data da defesa: 28/08/2015
          Resumo: Esta  pesquisa está inserida no campo da Comunicação e Cultura Midiática, vinculada à  Linha de Pesquisa “Contribuições da Mídia para a Interação entre Grupos Sociais”,  e tem como tema “O Muro como Mídia”. O muro, compreendido como mídia,  caracteriza-se como um local em que comumente se registram mensagens,  imagéticas ou escritas, que expõem pensamentos, técnicas e formas, registrando  imagens e textos desde os primórdios da humanidade até o tempo presente. A  partir desta perspectiva, definimos como objetivo principal compreender o papel  desta superfície na cultura e, sobretudo, nos processos comunicacionais. Como  objetivos derivados, compreender a complexidade desta manifestação no contexto  urbano e dos espaços públicos, focando, em especial, as manifestações que  ocorrem na cidade de São Paulo, compreendidas tanto como grafite e como  pichações. A hipótese central da pesquisa aponta o muro como um veículo do  imaginário, capaz de possibilitar a genealogia da cultura humana presente,  ainda, no contemporâneo, no qual pudemos constatar significativa relação com o  ambiente virtual. O método baseia-se na problematização, a partir das  referências teóricas, do fenômeno observado no ambiente urbano e na rede  mundial de computadores. Para tanto, a pesquisa conta com contribuições da  Teoria da Mídia (Harry Pross), da Teoria da Imagem (Norval Baitello Jr., Hans  Belting e Mauricio Ribeiro da Silva), da Teoria do Imaginário, do Mito e da Cultura  (Gilbert Durand, Mircea Eliade), assim como o conceito de Mediosfera (Malena  Segura Contrera).
          Palavras-chave: Mídia; Muro;  Imagem; Grafite; Pichação. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Contribuições da Mídia Para a  Interação Entre Grupos Sociais.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia e Estudos do Imaginário.
        
        
          
          Autor(a): Lérida Gherardini Malagueta  Marcondes de Mello 
            Orientador(a): Barbara Heller
            Data da defesa: 31/08/2015
          Resumo: Esta dissertação tem por  objetivo analisar a figura feminina na mídia impressa “Seleções do Reader´s Digest”, periódico que chegou  ao Brasil em 1942. Nessa época, em função das mudanças político-econômicas  geradas pela Segunda Guerra Mundial, as mulheres viram-se estimuladas a ampliar  seus papéis sociais. O estudo foi desenvolvido por meio da pesquisa  bibliográfica, documental e análise do discurso. Priorizamos o contexto  histórico para justificar a relevância do periódico neste cenário da cultura  brasileira; em seguida, descrevemos a estrutura da revista, para compreender  sua construção e estratégias de comunicação; analisamos a seção “artigos de  interesse permanente” e alguns anúncios voltados ao universo feminino para  identificar como foi apresentada a imagem da mulher naquele período por esta  mídia impressa. Os autores mais utilizados como referenciais históricos são:  Antônio Pedro Tota, Eric Hobsbawn, Hannah Arendt, Maria Helena Capelato,  Ricardo Seitenfus e Vágner Camilo Alves. Para os estudos da mídia impressa “Seleções”,  nós pesquisamos as obras dos seguintes autores: Érica Monteiro, John Heidenry e  Mary Anne Junqueira. Para a análise de discurso, José Luís Fiorin e Mikhail  Bakhtin e, finalmente, para análise de estudos de gênero, Joan Scott, Pierre Bourdieu  e Rachel Soihet. A relevância do tema se justifica, pois, em 1943, a revista  atingiu a tiragem mundial de 7.000.000 exemplares; no Brasil foram distribuídas  500.000 unidades, além disso, são escassos os estudos sobre o gênero nos anos  1940.
          Palavras-chave: Mídia  impressa; Estudos de Gênero; Análise do Discurso; Reader´s Digest. 
            Área de Concentração: Comunicação e Cultura Midiática.
            Linha de Pesquisa: Contribuições da Mídia Para a  Interação Entre Grupos Sociais.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Mídia, Cultura e Política: Identidades,  Representações e Configurações do Público e do Privado no Discurso Midiático.