Autor(a): Renê Fernando Cardoso
Orientador(a): José Celso Contador
Data da defesa: 30/03/2005
Esta é uma pesquisa com o objetivo de estudar e analisar os resultados da utilização da Bolsa Eletrônica de Compras – BEC, no Governo do Estado de São Paulo. O estudo permitiu responder questões básicas tais como Relacionamento com Fornecedores, Investimentos em Treinamento, Assimilação, Condições de Trabalho e Benefícios Operacionais.
O estudo é uma pesquisa descritiva, que tenta obter uma descrição completa e precisa de uma situação. A coleta de dados baseou-se em um questionário, enviado por e-mail, respondido pelos usuários e operadores
da BEC e pelos fornecedores. Foram considerados usuários qualquer funcionário público que utiliza o sistema com perfil de acesso para consultas ou tomada de decisão, operadores -- os funcionários que alimentam o sistema e o usam para seu trabalho diário --, e fornecedores -- as empresas que comercializam com o Governo do Estado de São Paulo selecionadas para a presente pesquisa.
Os principais resultados obtidos demonstraram que a utilização da BEC melhorou o relacionamento da Administração Pública com seus fornecedores em compras, além de trazer mais economia, credibilidade e transparência ao Governo do Estado de São Paulo.
Palavras-chave: Bolsa Eletrônica; Compras; Gestão Pública.
Área de Concentração: Alinhamento Organizacional.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Organizações: Teorias, Comportamento e Gestão.
Autor(a): Francisco Prisco Neto
Orientador(a): Denis Donaire
Data da defesa: 06/04/2005
O Objetivo deste trabalho é o de analisar como as empresas da região metropolitana de Campinas estão praticando atividades reconhecidas como de responsabilidade social e se tais ações estão inseridas na estratégia das mesmas.
A história demonstra que a discussão sobre responsabilidade social não é um tema novo e que grandes pensadores, como Marx, Lock, Kant e outros, preocupavam-se com a questão social. Entretanto, nas últimas décadas, pela falta de iniciativa dos governos, as empresas vêm assumindo um importante papel no desenvolvimento de atividades reconhecidas como de responsabilidade social.
A discussão sobre a destinação de recursos financeiros para essas áreas vem sendo discutida desde o início do século XX nos Estados Unidos, inclusive com ações nas Cortes Americanas, tendo em vista que as empresas também são responsáveis pela geração de inúmeros problemas sociais, como poluição do ar, dos rios e mares. Nesse sentido, o desenvolvimento de atividades reconhecidas como de responsabilidade social por parte das organizações vem minorar esses problemas.
A metodologia aplicada foi a do Estudo de Casos e verificou-se que essas empresas não consideram suas ações de responsabilidade social como sendo uma vantagem competitiva, embora inseridas em suas estratégias. A motivação para desenvolver tais atividades é cultural para três empresas, enquanto que uma atende diretrizes do Estado.
A educação é o foco principal das atenções das empresas pesquisadas.
Palavras-chave: Responsabilidade; Social; Estratégia.
Área de Concentração: Alinhamento Organizacional.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Influências Ambientais sobre as Organizações.
Autor(a): Rafael Carlos Giusti
Orientador(a): José Celso Contador
Data da defesa: 07/04/2005
A pesquisa no campo do redirecionamento da gestão da vantagem competitiva, segundo o modelo de campos e armas da competição de Contador, analisou até que ponto o grau de competitividade das empresas brasileiras decalçados de couro está relacionado à escolha adequada de um conjunto de armas consideradas mais apropriadas, de tal forma que o seu emprego possa proporcionar uma vantagem competitiva para a empresa, num determinado campo de competição, em relação aos seus concorrentes.
Para análise dos resultados da pesquisa de campos, foi empregado o método quantitativo, fazendo uso de ferramentas como t de Student, correlação de Pearson e outras análises estatísticas no tratamento dos dados de uma amostra de empresas do setor de calçados de couro do pólo industrial do Vale dos Sinos, situado no Rio Grande do Sul. As empresas foram divididas, pelo índice de Nihans, segundo seu grau de competitividade, em empresas mais e menos competitivas.
Da análise dos dados, de acordo com a obra de Contador, chegou-se à conclusão de que uma concentração maior de esforços nas armas adequadas (maior foco e menor difusão) ao campo escolhido para a competição aumenta o grau de competitividade de uma empresa.
Essa hipótese substantiva foi confirmada por meio das seguintes variáveis quantitativas do modelo de campos e armas da competição: grau de competitividade da empresa, intensidade das armas da empresa, intensidade média das armas da empresa, foco e difusão, tratadas estatisticamente.
Os resultados da pesquisa propiciaram grande contribuição científica à Teoria da Competitividade, pois:
1) deram mais uma evidência da validade da tese do modelo de campos e armas da competição – “para a empresa ser competitiva, basta ter excelência apenas naquelas poucas armas que lhe dão vantagem competitiva no
campo escolhido para competir”;
2) mostraram que a formulação da estratégia da empresa pode se resumir na escolha do campo da competição, o que simplifica a metodologia de formulação da estratégia;
3) validaram a metodologia quantitativa do modelo de campos e armas da competição, baseada nas variáveis acima mencionadas; e
4) confirmaram que o modelo de campos e armas da competição é suficiente para analisar, explicar e aumentar a competitividade de uma empresa ou de um grupo de empresas.
Palavras-chave: Pólo Industrial; Calçados; Armas; Campos.
Área de Concentração: Alinhamento Organizacional.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Organizações: Teorias, Comportamento e Gestão.
Autor(a): Hugo German Segre
Orientador(a): Eunice Lacava Kwaniscka
Data da defesa: 15/12/2005
A abertura econômica e a globalização obrigaram as empresas brasileiras a despertarem para a competitividade. Nessa busca, modismos foram testados, vários modelos foram copiados, adequados à realidade brasileira e melhorados. A terceirização de diferentes setores foi adotada por empresas, independentemente do setor de atuação ou do perfil da organização. Em alguns setores verificou-se, depois da análise dos resultados obtidos, que a terceirização não era a melhor opção. Em outros, ela foi definitivamente implementada para auxiliar a estratégia – redução de custos, concentração de esforços, implementação de modelos em escala de novos negócios - , como opção de modernização e/ou opção competitiva.
A Terceirização da Gestão Administrativa é um conceito novo e muito pouco utilizado pelas empresas brasileiras. A idéia de concentrar-se no “core business” da empresa, deixando a gestão administrativa em mãos de empresas especializadas, poderia ser utilizada tanto por empreendedores como por grandes corporações.
Este trabalho procura discutir os diversos elementos que poderiam fazer parte da terceirização da gestão administrativa nas organizações brasileiras e avaliá-los, de forma exploratória.
A avaliação dos elementos dessa discussão fundamenta-se na literatura geral sobre terceirização, na literatura específica sobre gestão administrativa e nos resultados da pesquisa de campo, aplicada em seis
empresas de diferentes perfis e atividades, as quais compões o estudo de casos múltiplos. Nas empresas foram entrevistados gerentes e diretores, cujos cargos estão diretamente ligados à decisão de terceirizar,
com o objetivo de conhecer a opinião desse grupo sobre ameaças e oportunidades, bem como pontos fortes e fracos sobre a prática da terceirização administrativa.
Palavras-chave: Tercerização, Gestão Administrativa, Outsourcing, BPO e Arquitetura Organizacional.
Área de Concentração: Alinhamento Organizacional.
Linha de Pesquisa: Estratégia Empresarial.
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Organizações: Teorias, Comportamento e Gestão.